Não é exagero afirmar que a dona de casa Giseli Luz Lima, 58 anos, de Santa Cruz do Sul, “veste” literalmente sua casa de Natal. A moradia, localizada na Rua Padre Anchieta, no Bairro Santo Inácio, tem já na porta de entrada um painel de tecido colorido, estampado com o Papai Noel e com um “Ho-ho-ho” em letras enormes. Na mesma porta, de acesso a uma de suas três salas, há enfeites na maçaneta e em vários cantos do ambiente. Nas presilhas das cortinas, nos sofás, nas almofadas.
Nessa sala de entrada, também está montada uma das suas árvores de Natal. Logo adiante, pelo corredor de acesso aos demais ambientes, outros enfeites dão o colorido e o clima que habita a casa entre os meses de outubro e dezembro. Isso porque Giseli começa a montar a decoração ainda antes da Oktoberfest. “Eu faço bem cedo que é para aproveitar bastante. Só desmonto tudo por volta do dia 6 de janeiro”, conta.
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Os enfeites estão espalhados em três salas, nos quartos, nas duas cozinhas, nos banheiros, nos corredores, pelo corrimão da escada que dá acesso ao primeiro pavimento. Em móveis diversos, nas capas de almofadas, nas capas de cadeiras, em trilhos de mesas, nas cortinas, em utensílios de cozinha e até mesmo no chimarrão. A cuia utilizada nessa época é estampada com o rosto do Papai Noel.
Em meio ao colorido e à delicadeza dos enfeites, bem como das luzes de pisca-piscas, Giseli tenta aproveitar todos os dias um canto diferente da casa. “Fico um pouco em cada espaço, aproveitando, porque gosto muito. Aprendi com a minha mãe a gostar do Natal. Ela sempre enfeitava a casa”, conta.
Das principais lembranças do Natal na infância, ela cita a chegada do Papai Noel. “A minha mãe fazia essa surpresa para a gente todos os anos. O Papai Noel trazia os presentes; era tudo simples, mas tudo cheio de muito afeto”, recorda.
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Para manter essa tradição na família, Giseli transmitiu o hábito de enfeitar a casa para a data para suas duas filhas – Stephani, de 35, e Dayani, 30. O marido, Valmor, 65, também foi contagiado ao longo dos anos de casamento e hoje é um apoiador. Os demais familiares igualmente incentivam Giseli e costumam presenteá-la com enfeites e objetos decorativos.
Dentre os presentes que mais gosta, ela mostra uma bolinha de Natal comprada em Viena, na Áustria. “Meu primo, Sídio, esteve em uma viagem lá e me trouxe de recordação. Outra prima, que mora em Brasília, seguidamente me presenteia também”, comemora.
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Além dos mimos recebidos de familiares e amigos, todos os anos Giseli costuma comprar um enfeite diferente. Para as comemorações desse Natal, por exemplo, as novidades são um painel decorativo para o cantinho da ceia, onde serão feitas as fotos das comemorações, e o painel decorativo que estampa toda a porta de entrada da casa.
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A casa de Giseli é ponto de encontro para as comemorações em família e para sediar confraternizações de amigos. E foi através de uma amiga, encantada pela decoração, bem como pela dedicação de Giseli em ornamentar cada ambiente da casa, que a Gazeta do Sul teve acesso a essa história.
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“Fui surpreendida. Durante uma visita, uma amiga gravou um vídeo aqui de casa e disse que iria divulgar, mas achei que estivesse brincando”, relata.
Questionada sobre o significado da data, Giseli comenta que o Natal representa família reunida, paz, amor e luz. “Tudo isso compõe o Natal, e eu tento fazer com que tenha tudo isso aqui em casa, através desse clima proporcionado pela decoração.”
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