Com gritos pedindo por justiça, os familiares dos dois homens baleados por um policial militar na noite de sexta-feira, 8, no Bairro Belvedere, em Santa Cruz do Sul, fizeram uma manifestação em frente ao Fórum, na tarde desta quarta-feira, 13. Eles haviam procurado a reportagem da Gazeta do Sul na terça-feira, 12, para dar sua versão sobre os fatos que aconteceram na ocorrência.
Os tiros do policial da Força Tática resultaram na morte de João Omar Lenz, de 44 anos, e em ferimentos graves de Anderson Micael Pereira Padilha, de 26 anos. Este permanece internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Santa Cruz (HSC). Segundo os parentes, os dois foram atingidos sem esboçar qualquer reação ou menção a utilizar uma arma de fogo.
LEIA MAIS:
- Morre no hospital homem que foi baleado no Bairro Belvedere
- Dois homens são baleados pela Brigada Militar durante patrulhamento no Belvedere
A versão é diferente da sustentada pelo PM da Força Tática que atirou, que disse que os dois baleados teriam feito menção de disparar contra ele e, para neutralizar a possível ação, respondeu efetuando disparos. Em paralelo a um inquérito policial militar instaurado pelo Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Rio Pardo (CRPO/VRP), a 1ª Delegacia de Polícia (1ª DP) já apura detalhes da ocorrência.
Publicidade
Na tarde de segunda-feira, os agentes foram até a cena do crime e coletaram evidências para auxiliar no trabalho investigativo. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) também foi ao local. O comandante do CRPO/VRP, coronel Giovani Paim Moresco, confirmou que irá realizar uma entrevista coletiva para falar sobre a ocorrência na tarde desta quinta-feira, 14, às 15 horas. A identidade do policial miliar que disparou contra os dois homens é mantida em absoluto sigilo pela Brigada Militar.
Chegou a newsletter do Gaz! 🤩 Tudo que você precisa saber direto no seu e-mail. Conteúdo exclusivo e confiável sobre Santa Cruz e região. É gratuito. Inscreva-se agora no link » cutt.ly/newsletter-do-Gaz 💙
Publicidade