Pela quarta vez consecutiva, os compostos supermacio, macio e médio foram os escolhidos para o fim de semana de alta velocidade da Fórmula 1. Agora em seu terceiro ano, o Grande Prêmio da Rússia, em Sochi, conta com uma pista variada e técnica. De acordo com a forncedora de pneus da principal categoria do automobilismo mundial, a superfície lisa do circuito normalmente não causa muito desgaste e degradação nos compostos.
“Estamos de volta à Rússia apenas seis meses após a última corrida aqui. Isso significa que, provavelmente, teremos condições diferentes, já que é primavera e não outono. Esta é uma das pistas onde a degradação é uma das mais baixas da temporada. Podemos esperar longos períodos de ação na pista, mesmo com os pneus supermacios, como Lewis Hamilton nos mostrou ser possível no ano passado”, avaliou o diretor de Mortorsport da Pirelli, Paul Hembery.
“Entretanto, a performance superior dos carros em 2016 irá afetar o desgaste”, ponderou Hembery. “Então os treinos livres serão muito importantes para termos uma leitura correta do comportamento dos pneus nestas novas condições com os carros de última geração”, apontou o dirigente da fornecedora dos compostos da F-1.
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Esta será a quarta etapa da temporada de 2016. Os dois primeiros treinos livres serão nesta sexta-feira, 29, às 4 horas (de Brasília) e às 8 horas, e o terceiro no sábado, 30, às 6 horas, seguido do qualificatório para o grid de largada, às 9 horas. A prova no domingo, 1º de maio, começará às 9 horas.
Nas três primeiras provas do ano, disputadas na Austrália, no Bahrein e na China, o vencedor foi o mesmo: o alemão Nico Rosberg, da Mercedes. O campeonato deste ano terá um total de 21 rodadas. O GP do Brasil será a penúltima delas, no dia 13 de novembro, no Autódromo Internacional José Carlos Pace, mais conhecido por Interlagos, em São Paulo. O GP de Abu Dhabi será a última, no dia 27 do mesmo mês.
Os três compostos escolhidos para o GP da Rússia:
– Médio branco: um composto de baixa gama de trabalho e um dos mais versáteis.
– Macio amarelo: um composto de alta gama de trabalho e com foco em desempenho.
– Vermelho supermacio: um composto de baixa gama de trabalho e rápido, mas possui vida útil limitada.
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O circuito de Sochi do ponto de vista da fornecedora de pneus:
– Embora a pista já tenha três anos de uso, o asfalto ainda está evoluindo e pode estar diferente.
– Com baixa degradação e desgaste, não são esperados muitos pit stops durante a corrida.
– As condições climáticas esperadas são moderadas, então a temperatura não será um fator preocupante em relação ao desgaste dos pneus.
– A curva mais desafiadora é a número 3, com várias tomadas seguidas para o lado esquerdo que lembram muito a famosa Curva 8 de Istambul.
– Cerca de 1,7 km dos 5.848 metros de extensão da pista são compostos por ruas públicas.
– Uma grande evolução da pista durante o fim de semana é esperada, já que o local não é usado de forma extensiva durante o ano.
Como foi em 2015:
– Vencedor: Lewis Hamilton – Fez uma parada: começou com supermacio, mudou para macio na volta 32.
– Melhor posição de uma estratégia alternativa: Sergio Pérez – Terminou em terceiro: também parou uma vez, mas aproveitou a entrada do safety car na corrida para tirar os supermacios e colocar pneus macios na volta 12, ficando 41 voltas até o fim da corrida com o mesmo jogo.
– A maioria dos pilotos fez uma parada e dois foram duas vezes aos boxes.
O que há de novidade:
– Mercedes, Ferrari e Red Bull escolheram estratégias de pneus diferentes para a etapa de Sochi.
– A Comissão da Fórmula 1 aceitou a proposta da fornecedora de pneus para mais dias de testes em preparação para a temporada 2017.
– Este pode ser o último GP da Rússia realizado durante o dia: uma corrida noturna é uma possibilidade para 2017.
– A competitividade da Red Bull: eles esperam causar problemas para os ponteiros, que são da Mercedes.
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Com informações da assessoria de comunicação da Pirelli
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