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VALE DO RIO PARDO

Formanda da Unisc cria site de busca por grupos de apoio a dependentes; veja como acessar

Crédito: Pexels

Ajudar a população por meio da internet foi o que moveu a formanda do curso de Ciência da Computação da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Caroline Paula da Rosa, de 28 anos, a desenvolver um site que contempla informações de grupos de apoio a dependentes químicos e familiares no Vale do Rio Pardo. Ela é natural de Charqueadas.

Estudante vai se formar em fevereiro no curso de Ciência da Computação da Unisc

A ferramenta reúne dados sobre grupos de Alcoólicos Anônimos (AA), Narcóticos Anônimos (NA) e grupos de apoio a familiares (Al-Anon e Nar-Anon), tanto presenciais quanto online, além de listar os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e suas modalidades de atendimento. Dividida em portal informativo e sistema especialista, a plataforma pode ser acessada pelo link.

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O portal conta com as informações mapeadas pela acadêmica, sendo os dados dos grupos de apoio presentes na região e também os Caps, citados como “Locais de acolhimento”.

Já o sistema especialista do site é uma ferramenta de apoio a decisões. O objetivo principal é direcionar melhor o usuário para dados de acordo com o seu perfil. O processo é anônimo e oferece informações precisas para cada um.

Segundo Caroline, o público-alvo da plataforma são todas as pessoas que tenham acesso à internet e estejam buscando ajuda para enfrentar as consequências da dependência química, que incluem também seus familiares. “O alcance ao público é expandido, porque nem sempre é o próprio dependente quem está buscando ajuda. Os familiares ou amigos podem estar procurando por essas informações e não ter o conhecimento de por onde começar”, explica.

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A plataforma Ampare foi apresentada como o trabalho de conclusão de curso (TCC) de Caroline, intitulado Plataforma Computacional de auxílio à indicação de locais para tratamento terapêutico de dependentes químicos. O projeto teve orientação da professora e doutora Rejane Frozza e cooperação da especialista na área da Psicologia Rayssa Feldmann.

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Caroline Rosa relembra que os estudos da pesquisa começaram em 2022, mas o site foi disponibilizado somente em dezembro do ano passado, quando os testes com usuários tiveram início. A ideia é manter essa plataforma disponível para os usuários, apresentá-la para as entidades envolvidas e fazer com que seja encontrada pelas buscas do Google.

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Como surgiu a ideia

Caroline conta que a ideia do projeto veio a partir de uma série americana assistida por ela, sobre a temática da dependência química. Um dos personagens procurava grupos de apoio, e isso chamou a sua atenção. “Fiquei curiosa para saber como funcionava aqui no Brasil, se era possível buscar as reuniões dos grupos tão facilmente”, relembra. Com o tema em mente, foi atrás de recursos e ajuda para dar início ao projeto.

A plataforma foi direcionada para atender o público do Vale do Rio Pardo, nas cidades que fazem parte da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (13ª CRS). Ao criar o Ampare, Caroline teve como objetivo auxiliar as pessoas que procuram ajuda para enfrentar a dependência química. O foco foi facilitar a busca por informações ao oferecer tudo em um único lugar.

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