Na noite desta quinta-feira, 12, a força-tarefa integrada com os órgãos da Secretaria da Segurança Pública (SSP), além da participação do Ministério Público Estadual, e do Poder Judiciário, em parceria com a União, desencadeou a segunda etapa das ações de combate a exploração infantojuvenil. A ofensiva iniciada no dia 2 de maio já resultou na prisão de 33 pessoas, além de uma vítima de exploração sexual resgatada.
Foram realizadas nove fiscalizações e abordagens em Porto Alegre, além das ações no interior do Estado. As atividades desta quinta também se integraram à Operação Parador 27, coordenada pelo Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP) para fomentar em todos os Estados a realização de ações em alusão ao Maio Amarelo, mês dedicado ao alerta da sociedade sobre o combate à exploração sexual infantojuvenil.
Na última terça-feira, 10, já em diligências ligadas à segunda etapa da operação, a Polícia Civil, por meio da 1ª Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, coordenados pela delegada Eliana Parahyba Lopes, prendeu uma mulher de 35 anos pela prática de exploração sexual infantojuvenil e fornecimento de drogas à adolescente. A suspeita aliciou sua filha, de 14 anos, que fazia programas e usava drogas, obrigada pela mãe. As atividades criminosas teriam ocorrido em fevereiro e março deste ano. A suspeita também encontrava-se foragida do sistema prisional e já respondeu inquérito por fato semelhante.
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Na manhã de quarta-feira, 11, a PC, com apoio da Brigada Militar e Instituto-Geral de Perícias cumpriu sete mandados de busca e apreensão na Capital e um em Gravataí de combate ao armazenamento, produção e compartilhamento de pornografia infantojuvenil na internet.
Esta etapa da operação contou com a participação de 36 servidores da PC, 12 peritos do IGP e 19 brigadianos em 26 viaturas. Três suspeitos foram presos em flagrante. Ainda houve a apreensão de equipamentos utilizados na prática delituosa, como computadores, notebooks, tablets, smartphones e dispositivos de armazenamento digital.
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Em um dos alvos, foram apreendidos mais de 1.500 vídeos e arquivos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Em outros dois locais foi encontrado vasto material pornográfico infantojuventil pelos peritos do IGP, mas o suspeito não se encontrava no local no momento das buscas, para autuação em flagrante. As investigações que levaram as ofensivas desta semana iniciaram há aproximadamente oito meses.
Desde o início de maio, mais de 700 servidores de Segurança Pública foram empregados nas fiscalizações de 260 locais e na abordagem de mais de 2.800 pessoas. Também foram verificadas 183 denúncias, efetuadas 33 prisões e uma vítima foi resgatada.
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