Regional

Força-tarefa vai avaliar imóveis atingidos em Sinimbu e em Venâncio Aires

O Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale), a Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos de Santa Cruz do Sul (Seasc) e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado (Crea-RS) realizam em parceria, a partir deste fim de semana, uma força-tarefa para a avaliação de 130 imóveis em Sinimbu.

O trabalho, que será executado por engenheiros voluntários, tem por objetivo acelerar o processo de vistoria e possível liberação de prédios para a reconstrução das cidades atingidas. Além de Sinimbu, o município de Venâncio Aires já demonstrou interesse na atividade.

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A presidente do Cisvale e prefeira de Sinimbu, Sandra Backes, explica que a ação é de grande importância e chega em um momento crucial para a retomada das atividades nos municípios mais atingidos pelas enchentes.

“Em Sinimbu, nosso levantamento inicial aponta que precisamos vistoriar cerca de 130 imóveis, para saber as reais condições dessas construções após os danos causados pela enchente e assim tomar as medidas necessárias no momento. Essa é uma ajuda de valor incalculável para as centenas de famílias atingidas por esta grande tragédia”, ressaltou a prefeita.

Durante o fim de semana, dezenas de engenheiros voluntários do Estado estarão em Sinimbu para as visitas e análises dos imóveis danificados. Todo esse material será compilado e analisado, já no início da próxima semana.

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“Esta agilidade colabora muito com o momento atual. Passada a fase de ajuda humanitária, temos que reunir esforços para dar início à reconstrução das cidades”, acrescentou Sandra Backes. Segundo a diretora-executiva do Cisvale, Léa Vargas, a parceria com a Seasc e o Crea-RS reforça a missão de utilidade pública do consórcio, que atua junto à linha de frente no enfrentamento da situação de crise gerada pelos eventos climáticos que prejudicam todo o Estado desde o começo do mês de maio.

“Estamos em uma situação na qual toda a ajuda é necessária e bem-vinda”, enfatizou Léa. A parceria entre a Seasc, Cisvale e os profissionais vinculados ao Conselho Estadual, segundo ela torna-se uma ferramenta de grande importância para possibilitar a recuperação da cidade após a grande enchente.

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Iniciativa

Azeredo: colaboração com os municípios

O presidente da Seasc, engenheiro Leo Azeredo, observa que a diretoria da entidade entendeu que seria necessário um apoio aos municípios, no que se refere à vistoria das edificações atingidas pelas enchentes.

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“A partir dessa demanda, entendemos que iríamos colaborar de forma técnica com os municípios, por meio do Cisvale. Iniciamos por Sinimbu, onde foi levantada a necessidade de vistoria nessas edificações, para identificar a viabilidade de ocupação e retorno às estas estruturas.”

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Segundo Azeredo, a partir dessa demanda, a Seasc entrou em contato com o Crea-RS, que já realizava um movimento para captação de voluntários no Estado. “Conseguimos aproximar os profissionais técnicos do Cisvale, resultando nesse trabalho que irá ocorrer no sábado. Eles irão avaliar o que precisa ser feito, quais as edificações podem ser reocupadas, quais estão comprometidas e as abordagens que precisam ser realizadas”, disse o engenheiro.

Venâncio Aires

Ao lado de Sinimbu, Venâncio Aires integra o grupo de cidades mais atingidas pelas enchentes no Vale do Rio Pardo. Estimam-se mais de 300 unidades habitacionais que precisam de vistoria estrutural pós-desastre.

Conforme a Prefeitura, o município não dispõe da quantidade de mão de obra capaz de fazer frente a essa demanda urgente. Todos os demais municípios que necessitarem do serviço podem fazer o pedido ao Cisvale, como Venâncio e Sinimbu. “Por isso, esse mutirão que começou após uma visita a Sinimbu tornou viável a realização dessa atividade. Já temos mais de 15 engenheiros confirmados, que irão participar da atividade no fim de semana”, reforçou Léa Vargas.

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De acordo com a diretora, a força-tarefa criada para fazer frente à vistoria em imóveis conta com a expertise do Crea-RS. “Uma força-tarefa semelhante ocorreu no ano passado, no Vale do Taquari, quando as enchentes de setembro e novembro devastaram vários municípios na região. Trata-se de um trabalho muito importante e necessário para o atual momento, permitindo assim uma avaliação das condições dos imóveis”, complementou Léa.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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