Força-tarefa para remoção de famílias chega à Rua das Carrocinhas

Uma força-tarefa da Administração Municipal de Santa Cruz do Sul auxilia 63 famílias santa-cruzenses a realizar a mudança para as novas residências, nos loteamentos Mãe de Deus e Santa Maria I. Nesta segunda-feira, 9, a ação se concentra na Rua das Carrocinhas, no Loteamento Beckenkamp, onde as famílias viviam até então. A ação teve início por volta das 6h30, com o isolamento da área, e deve seguir durante todo o dia. “Em primeiro lugar precisamos nos preocupar com a segurança das pessoas. Então isolamos o perímetro desde às 6h30 da manhã, para evitar trânsito de pessoas que não tem nada a ver com a ação aqui”, comentou o secretário de Segurança e Mobilidade Urbana, Everton Oltramari.

LEIA TAMBÉM
Moradias de loteamentos populares serão ocupadas até a semana que vem
Futuros moradores de loteamentos populares assinam contratos

A ação da Prefeitura conta com apoio da Brigada Militar, do Corpo de Bombeiros e da Guarda Municipal, além de envolver equipes de diversas secretarias municipais. “Todo o governo municipal está mobilizado para fazer essa operação com o maior êxito possível e transferir essas pessoas para um lugar digno de se viver. Esse é o objetivo”, disse Oltramari, à Rádio Gazeta. A força-tarefa auxilia a população com a mudança como um todo, como no carregamento de móveis e eletrodomésticos. A primeira fase da operação continua até esta quarta-feira, com a remoção de 144 famílias em diversos pontos.

A prefeita Helena Hermany acompanhou a ação nesta segunda-feira, na remoção das casas e na instalação das famílias nas novas moradias. A Prefeitura ainda entregou refeições para as famílias.

Um dos maiores investimentos habitacionais da história do município – atrás apenas do Residencial Viver Bem, que foi inaugurado em 2015 com 922 casas e custou R$ 47,9 milhões –, as obras, viabilizadas por meio do programa Casa Verde e Amarela (antigo Minha Casa, Minha Vida), vão garantir condições dignas de moradia para cerca de 1,8 mil pessoas que hoje vivem em áreas de risco, invadidas ou degradadas em diversos pontos da zona sul.

Colaborou a jornalista Aline Silva.

Leia mais: