Ao colocar na cadeia um criminoso de 19 anos, a Polícia Civil de Santa Cruz conseguiu comprovar a participação dele em um roubo ocorrido no fim do mês passado. Considerado de alta periculosidade e apontado como matador de uma facção criminosa, o jovem estava foragido da Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase). Agora, ele vai ser indiciado pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) por ter agredido a coronhadas uma mulher durante um assalto a um minimercado no Bairro Dona Carlota.
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Na ocasião, ele invadiu o estabelecimento comercial e ordenou que uma senhora, dona do local, subisse em um armário onde ela, supostamente, guardava grande quantidade de dinheiro. Antes de fugir, ele agrediu a vítima com a arma usada no crime.
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Nessa segunda-feira, 12, com a informação da prisão do criminoso por parte da 1ª DP, os agentes da Draco conseguiram os elementos que faltavam para confirmar a participação dele no assalto. Sem dar detalhes, o titular da Draco, delegado Marcelo Chiara Teixeira, confirmou o indiciamento do jovem. “Temos um trabalho avançado de investigação e já tínhamos a identificação dele. Com a prisão pela condição de foragido conseguimos mais elementos que vão corroborar até o pedido de prisão preventiva”, explicou.
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A Draco agora segue com a investigação para identificar o comparsa dele no assalto. O jovem foi encaminhado para a Fase, em Porto Alegre, onde cumprirá o restante da pena por um homicídio cometido em 2020, no Bairro Avenida.
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A captura do jovem
Pela segunda vez pego pela Polícia Civil em Santa Cruz, o rapaz novamente tentou fugir. Assim como em maio de 2020, ele correu ao ver que seria abordado. Dessa vez, porém, a perseguição pelas ruas do Bairro Senai durou pouco e ele acabou capturado.
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Conforme a titular da 1ª DP, delegada Ana Luísa Aita Pippi, responsável pela prisão dessa segunda e também pela apreensão do mesmo jovem em maio de 2020, ele é considerado de alta periculosidade. “Esse jovem recebia ordem da facção para matar em Santa Cruz e cidades de outras regiões do Estado. Era usado especificamente para cobranças, executando pessoas que tinham dívidas com o grupo criminoso”, comentou a delegada.
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