Foliculite é uma inflamação aguda ou crônica, no folículo piloso, que ocorre em torno do pelo ou no bulbo (raiz), e pode ser caracterizada por uma contaminação por bactéria, fungo ou até vírus. Essa inflamação pode surgir em qualquer parte do corpo que tenha pelos, mas geralmente as áreas mais afetadas são: virilha, costas, nuca, glúteos, coxas e braços. Segundo a esteticista Ângela Coelho, hoje existem vários tratamentos que podem ajudar.
O peeling é uma das opções, ele que ajuda na renovação celular, evita que os pelos encravem e combate a proliferação bacteriana. “É um peeling específico, com fórmula home care, que ajuda bastante no combate a inflamação”, explica. Outra opção são os procedimentos com LED e uso de máscaras calmantes. A depilação a laser, é outro método eficaz, que enfraquece e elimina a raiz do pelo, acabando com a inflamação. O procedimento vai depender do grau de inflamação e é decidido após a avaliação de cada caso.
Ainda segundo a especialista, a foliculite pode ser classificada em dois tipos: O primeiro é conhecido como “Superficial”, ou seja, a inflamação se instala no folículo piloso e a região acaba ficando avermelhada e sensível, ela pode lembrar uma acne, pode ter ou não ter pus, muitas vezes causa coceira. Já o segundo tipo – mais grave – é conhecido como “Profunda”, aqui a inflamação começa na raiz do pelo, e se estende por todo folículo, é um tipo de infecção mais grave que possui um nódulo endurecido com pus (furúnculo). “Além de doer, a foliculite profunda pode deixar a pele com cicatrizes e destruir o folículo piloso, se não for tratada adequadamente”, avalia.
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As causas para esse tipo de problema são as mais variadas: uso de roupas justas – a fricção, unida a umidade e calor, podem causar irritação; uso de lâminas de barbear; escoriações cutâneas e picadas de inseto; acnes e dermatites; uso de cremes esteroides e com antibióticos. Tudo isso serve como porta de entrada para microrganismos que causam o problema. “A grande maioria dos casos é superficial, tendo como consequência apenas o aspecto irritado da pele, porém existe um tipo de foliculite mais grave, como expliquei acima, esses precisam buscar tratamento adequado”, completa.
Para finalizar, Ângela elenca alguns cuidados que ajudam no combate ao problema. “Mantenha a pele limpa, hidratada e seca. Faça esfoliação no mínimo duas vezes por semana para ajudar na renovação celular. Opte por roupas com tecidos leves e que não apertem, não fique muito tempo com a roupa de banho molhada, não espremer a área inflamada pois pode gerar mais irritação. Não faça depilação com cera, opte pela depilação com linha ou com lâminas de barbear, sempre no sentido do pelo, ou ainda, cremes depilatórios que ajudam a não causar microlesões. Se o seu caso for muito grave, o ideal é procurar também um médico, para que ele possa receitar os antibióticos adequados para o problema”.
Foliculite X Acne
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Muitas pessoas costumam confundir acne e a foliculite, porém, elas têm algumas diferenças. As causas da acne são multifatoriais, podendo ser: predisposição genética, má alimentação, uso de medicamentos e infecção por bactéria.
Às vezes ela pode inflamar no folículo piloso, mas na grande maioria dos casos, a inflamação acontece na glândula sebácea que fica anexada ao folículo. Outra diferença é que normalmente a acne se propaga em locais distintos da foliculite em partes do corpo como: no rosto, tronco e colo.
Vale lembrar, que a lesão causada pela acne, pode sim, evoluir e se transformar em foliculite caso haja contaminação de outros microrganismos como bactérias (mais comum é a Staphilococcus aureus), fungos ou vírus.
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