Sem compromisso neste fim de semana, o Avenida concentra as forças apenas para o confronto contra o arquirrival Santa Cruz na quarta-feira, 23, às 20h30, nos Eucaliptos. Como o jogo com o Guarani foi adiado para 6 de abril em Venâncio Aires, o Periquito ganhou mais tempo de preparação para o clássico Ave-Cruz 111, válido pela quarta rodada da Série A2 do Campeonato Gaúcho.
Após perder na estreia para o São Gabriel por 2 a 1, na Campanha, o time alviverde se reabilitou ao golear o Riograndense por 4 a 1 na quarta-feira passada, em casa. O elenco treinou na manhã dessa sexta-feira e folgou à tarde. Depois de participar de uma nova atividade na manhã deste sábado, os jogadores ficarão liberados até segunda-feira, quando o técnico Régis Amarante começa a encaminhar a equipe para o clássico. Três atletas que deixaram o campo com dores musculares passam por avaliação do Departamento Médico e são dúvidas: o lateral-direito Jocenir, o zagueiro Teda e o atacante Paulinho Simionato.
Autor de um gol na quarta-feira, o volante Lucas destacou a importância dos primeiros três pontos. “Vai dar confiança para o restante da competição. Começamos o jogo meio desligados, mas assim que encaixou, conseguimos fazer os gols e sair com a vitória”, analisou ele, que já havia balançado a rede em São Gabriel. “Estou sempre à disposição do treinador, mas respeitando os meus companheiros. Temos um grupo muito forte e cada um é importante”, ressaltou.
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Outro personagem da virada na quarta-feira foi o atacante Fogaça. Aos 40 minutos do primeiro tempo, ele substituiu Paulinho e teve grande atuação, com direito a gol e assistência. “Precisamos de todo mundo e eu estava pronto para entrar, fazer uma boa partida e foi o que aconteceu”, enfatizou. Para o lateral-esquerdo Maurício, a vitória era uma questão de tempo. “Tomamos um susto no primeiro tempo, mas botamos a cabeça no lugar, conversamos no intervalo. Agora vamos descansar porque temos o clássico na quarta-feira”, disse o camisa 6.
Régis Amarante: “Tem que orientar os companheiros”
A proposta apresentada pelo Riograndense, que jogou fechado nos Eucaliptos, é um dos obstáculos que o Avenida encontrará na Divisão de Acesso. “Jogo de Segundona é difícil. Sempre comento com a rapaziada que na hora de jogar com a bola no pé é tudo muito bom, mas na hora que não tiver tem que marcar, estar em cima, ligado. Sabemos que formar uma equipe em dois meses não é fácil, mas aí vêm ingredientes que são importantes: disposição, vontade, determinação e comunicação, porque dificilmente, hoje, um atleta entra em campo e fica mudo, não tem como. Tem que orientar os companheiros, estar falando. Quem está por trás tem que falar porque é assim que as coisas vão acontecer”, frisou Régis.
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