O Grêmio foi superado pelo Cruzeiro por 1 a 0 no domingo, 8, no Estádio Independência, em Belo Horizonte, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Com dez pontos, o Tricolor ocupa a quarta posição. Na segunda-feira, 16, o Grêmio volta a entrar em campo para enfrentar o Ituano, no Estádio Novelli Júnior, em Itu, às 20 horas.
O técnico Roger Machado reconheceu que a equipe fez um primeiro tempo abaixo do esperado, mas afirmou que o Tricolor poderia até ter empatado na etapa complementar, quando voltou com uma postura diferente. “O planejamento era que a gente conseguisse trocar de corredor, assim que retomássemos a bola, mas conseguimos pouco acionar esse segundo momento. Nos primeiros 45 minutos, a gente até marcou bem os espaços, mas eles fizeram o gol em um descuido nosso. No intervalo, trocamos para que tivéssemos um jogador com mais controle técnico. O Gabriel (Silva) nos deu mais dinâmica, entramos mais para o campo deles. O segundo tempo foi equilibrado, talvez merecêssemos o gol de empate”, analisou.
O treinador aproveitou para falar sobre a participação de Elias e Biel. “Infelizmente, para que você consiga marcar a amplitude, você terá que sacrificar os seus beiradas. Quando se coloca três zagueiros, você consegue botar cinco, seis na linha na frente da bola. Na palestra, frisei que era o jogo do sacrifício para os pontas, que era para ir até o limite. A gente achou que dava para marcar bem”, explicou. Para ele, não faltou atitude à equipe. “Não vou falar em atitude. Eles tiveram para caramba, competimos de igual para igual. O modelo deles levou a melhor sobre a gente. Perdemos para um grande adversário”, finalizou.
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O zagueiro Pedro Geromel reconheceu o baixo desempenho da equipe no primeiro tempo, o que culminou com a derrota. “Primeiro tempo a gente tinha uma proposta de jogo que não encaixou muito. Eles não tiveram muitas chances, a gente também não. No segundo tempo foi um jogo mais bem jogado pelos dois times, esteve mais aberto. Nós tivemos chances, eles tiveram chances, mas infelizmente saímos com a derrota”, avaliou.
O atacante Ferreira está fazendo uma tratamento de medicina regenerativa. O jogador tem uma lesão crônica na coxa direita. “A lesão é um pouco maior do que foi detectada. É grau 1 no músculo adutor e também uma entesite, que é uma inflamação onde junta o tendão no osso. E foi isso que ficou crônico. Todo mundo imaginou que iria melhorar, usamos o que tínhamos de usar, e agora utilizamos células-tronco ali para melhorar a cicatrização. É uma região fragilizada. Quando se faz lesão como esta, podem existir lesões associadas que precisamos investigar. É na região do quadril, região adutora, inguinal”, explicou o médico Luiz Felipe Carvalho.
A torcida do Cruzeiro entoou um cântico homofóbico direcionado à torcida gremista diversas vezes durante o jogo. Após a partida, o vice de futebol do time gaúcho, Denis Abrahão, falou sobre o assunto. “Estou acostumado a ver isso aí em todos os estádios do mundo, mas só um clube eu vejo ser punido, aí não entendo o porquê. Estou sorrindo ironicamente porque não me sinto à vontade para falar sobre esse assunto. No Grêmio tem gente mais qualificada nesse assunto para falar”, disse. Logo após a partida, o Cruzeiro se manifestou em uma rede social. No comunicado, o clube condena o cântico e pede que não seja repetido pela torcida. O árbitro Flavio Rodrigues de Souza não registrou o fato em súmula da partida.
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Ônibus de torcedores gremistas é alvo de vandalismo
Torcedores do Cruzeiro depredaram um ônibus alugado por torcedores gremistas em Belo Horizonte no sábado, durante a partida, a 200 metros do Estádio Independência. De acordo com a Polícia Militar, ninguém ficou ferido e um torcedor foi preso.
“Os agressores atiraram pedras e avançaram com porretes e barras de ferro sobre a polícia, que pediu apoio e realizou um recuo tático até que outra equipe chegasse. Durante o tumulto, o ônibus estacionado foi depredado. Dois policiais foram atingidos por pedras, mas passam bem”, destaca a ocorrência registrada pela polícia mineira.
De acordo com testemunhas, o motorista do ônibus estava no local. Ele não ficou ferido porque, segundo a polícia, se escondeu na parte inferior do veículo, onde são colocadas as malas. À polícia, o homem de 51 anos relatou estar bem e recusou atendimento médico.
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