“Foi ao local falar com pessoas conhecidas”, afirma delegado

O corpo do médico Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, deixou nessa sexta-feira a cidade de Dourados, no Mato Grosso do Sul, e chega neste sábado a Santa Cruz do Sul. O sepultamento vai acontecer no Cemitério Municipal, com a presença restrita a família e amigos da vítima. O homem foi encontrado morto na manhã de quinta-feira em uma casa alugada no município sul-mato-grossense. Estava com os pés e as mãos amarrados com fios de televisão e carregadores de celular.

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Colegas de trabalho afirmaram que Gabriel desapareceu na sexta-feira, dia 28 de julho. Desde então ele vinha sendo procurado, inclusive com pedido de auxílio via redes sociais. Segundo as primeiras apurações, o cadáver encontrado quinta apresentava sinais de tortura, e a morte teria sido provocada por asfixia por estrangulamento. O delegado Erasmo Cubas, responsável pelo caso, conversou com a Gazeta do Sul na sexta-feira.

Ele confirmou que Gabriel foi à residência na Rua Clemente Rojas, Bairro Vila Hilda, acreditando que iria conversar com alguém do seu círculo de convivência. “Foi ao local falar com pessoas conhecidas por ele. Não é um crime ocasional, foi algo premeditado pelos executores, tendo em vista que estavam em uma residência locada há alguns dias. Gabriel foi ao local espontaneamente, e ali teve a vida ceifada”, comentou o titular do Setor de Investigações Gerais (SIG) do 1º Distrito Policial de Dourados.

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Segundo o delegado, duas linhas investigativas foram traçadas até o momento. “Pode ter sido crime passional, ou até envolvimento relacionado ao tráfico de drogas ou delitos fronteiriços”, disse Cubas. Conforme o policial civil, ainda não foram identificados os locadores da residência onde o santa-cruzense foi encontrado morto. A investigação da Polícia Civil busca identificar as circunstâncias do caso por completo, bem como a autoria do crime.

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