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Flores e cores espalhadas por toda a Santa Cruz

Quem anda pelas ruas de Santa Cruz do Sul já deve ter percebido que o florescimento dos ipês está no auge e, com isso, mais cores se apresentam aos olhos dos santa-cruzenses e visitantes. A chuva dos últimos dias colaborou ainda para que, além das árvores, as calçadas também ganhassem novos tons. Espalhadas por aí, plantas com flores amarelas, brancas e roxas emprestam um charme primaveril à cidade.

O frio rigoroso que surpreendeu os gaúchos ainda no fim do outono e início do inverno, de acordo com o engenheiro agrônomo Clóvis Berger, fez com que a florada seja, agora, mais marcante e evidente do que em anos anteriores. Esse fenômeno pode ser comprovado com o perfume forte das flores e presença de grande quantidade de árvores já pintadas em diversos tons. A explicação para isso é que a estação mais fria do ano proporciona um período de seca necessário para a árvore.

O professor do curso de Biologia da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Jair Putzke, garante que o florescimento dos ipês está dentro do normal, pois trata-se de uma planta que só floresce depois de ficar exposta por dias a temperaturas inferiores a dez graus. “Trata-se da vernalização, como é chamada a necessidade de frio comum a plantas de clima temperado”, explicou.

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Você sabia?

O ipê branco presente em Santa Cruz do Sul não é o mesmo encontrado na região central do Brasil. Isso porque a espécie santa-cruzense foi produzida por meio de cruzamentos feitos pelo pai do engenheiro agrônomo Clóvis Berger. Foi há mais de 30 anos que o botânico Alceu Berger produziu, a partir de um galho de um ipê branco misterioso do interior de Vera Cruz, as mudas das árvores que se veem hoje em dia por Santa Cruz e região.

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