Amarelas, lilases, brancas e cor-de-rosa. As flores que atingem seu auge no verão transformam as ruas de Santa Cruz do Sul. Entre as principais espécies que se destacam está a Lagerstroemia indica, conhecida popularmente como extremosa. A planta, que tecnicamente é um arbusto, tem flores delicadas em tons de branco, rosa e púrpura e é ideal para arborizar as calçadas devido à sua altura mediana – pode alcançar seis metros – e suas raízes pouco agressivas, que mantêm o passeio público intacto. As ruas Fernando Abott, 28 de Setembro, Thomaz Flores e Ramiro Barcelos estão entre os pontos mais coloridos pela planta.
Escolhida em 1972 para ser a flor-símbolo da cidade, a extremosa também é de fácil cultivo: gosta de muito sol, precisa ser regada dia sim dia não enquanto for jovem e, depois de adulta, só precisa receber água no caso de estiagens prolongadas. Já as podas, para que adquira o porte de uma arvoreta, devem ser feitas cortando todas as brotações laterais, à medida que a planta for crescendo.
Extremosas e acácia imperial amarela em uma esquina da Rua João Nicolau Kliemann, no Higienópolis.
Foto: Rodrigo Assmann.
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O segredo para que ela dê muitas flores no verão é fazer podas anuais no inverno. O mesmo vale para as hortênsias, que, apesar de preferirem o frio, precisam ser podadas no fim do inverno para dar flores nos meses de calor. Em Santa Cruz, elas podem ser vistas nas margens da RSC-287, próximo às curvas de Pinheiral. Já a acácia imperial amarela (também chamada de chuva-de-ouro ou pingo-de-ouro), que fica carregada de cachos floridos nesta época, é vista sobretudo no Bairro Higienópolis. Com porte de árvore, chega a ter 10 metros de altura e precisa de podas de formação das brotações laterais e ramos secos ou malformados. Juntas, as três espécies colorem a cidade até a chegada do frio.
Hortênsias ganham destaque no verde que cerca as curvas da RSC-287 em Pinheiral.
Foto: Rodrigo Assmann.
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