O Flamengo precisava da vitória por dois ou mais gols de diferença sobre o Independiente, da Argentina, na noite desta quarta-feira, 13, para ser campeão da Copa Sul-Americana e garantir vaga direta na fase de grupos da Libertadores da América do ano que vem. O triunfo por um gol de vantagem levaria a decisão para os tiros livres da marca do pênalti.
Lucas Paquetá até abriu o placar para o Flamengo aos 30 minutos. Porém, Ezequiel Barco empatou aos 40 minutos. Esse resultado beneficiava o Independiente, que venceu o primeiro jogo, em Avellaneda, por 2 a 1, uma semana antes. Não há saldo qualificado de gols na final.
O Flamengo pressionou pelo segundo gol na etapa final, mas parou na boa postura defensiva do Independiente. O time argentino, inclusive, encontrou espaços para o contragolpe, porém não foi eficiente nas finalizações. O tempo passou, a tensão aumentou e o Independiente suportou toda a pressão para faturar o título dentro do Maracanã lotado.
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“Perder o título em casa é difícil.” Foi assim que o zagueiro Juan, um dos jogadores do Flamengo mais identificados com a torcida resumiu o peso para o time de não ter conseguido se tornar campeão da Copa Sul-Americana na noite desta quarta-feira, quando não foi além de um empate por 1 a 1 com o Independiente, que levou a taça, pois havia triunfado por 2 a 1 na Argentina, na semana passada.
Com 18 anos a menos do que Juan, o meia Lucas Paquetá, de 20, também exibiu a mesma decepção do veterano. O jovem, aliás, foi a surpresa no time titular do Flamengo, fazendo Reinaldo Rueda deixar o badalado Everton Ribeiro no banco de reservas. E ele fez valer a aposta do treinador ao marcar o gol da equipe na partida. Mas sem conseguir conquistar o objetivo, chorou ao fim do jogo.
“Dói bastante. A torcida veio, faz essa festa, apoiou até o final, mas as coisas não aconteceram. Mais uma final que a gente batalhou e o título não veio. É tirar de aprendizado para conquistar títulos e fazer a alegria dessa nação em 2018”, lamentou.
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