Esportes

Flamengo descarta afastar Bruno Henrique e revela investigação do STJD

A direção do Flamengo descartou afastar Bruno Henrique apesar da investigação que apura possível caso de manipulação de resultados. No início desta terça-feira, 5, agentes da Polícia Federal cumpriu mandados de buscas e apreensão em endereços relacionados ao jogador do time carioca.

“O atleta segue exercendo suas atividades profissionais normalmente. Treina e viaja com a delegação nesta terça-feira, para Belo Horizonte”, informou o clube, em comunicado. O time rubro-negro enfrentará o Cruzeiro nesta quarta-feira, 6, pelo Brasileirão.

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Nesta terça, o atacante esteve no CT Ninho do Urubu para participar normalmente do treino. “O Clube de Regatas do Flamengo tomou conhecimento, nesta data, da existência de uma investigação, ainda em curso, versando sobre eventual prática de manipulação de resultados e apostas esportivas”, registrou o clube em comunicado.

“O Clube ainda não teve acesso aos autos do inquérito, uma vez que o caso corre em segredo de Justiça, mas é importante registrar que, ao mesmo tempo em que apoiará as autoridades, dará total suporte ao atleta Bruno Henrique, que desfruta da nossa confiança e, como qualquer pessoa, goza de presunção de inocência.”

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A operação é realizada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. Na manhã desta terça-feira, agentes cumpriram mandados de buscas e apreensão em endereços relacionados ao jogador em cinco cidades, incluindo no Ninho do Urubu. A assessoria do jogador afirmou que ele não vai se manifestar no momento.

A operação Spot-fixing apura possível manipulação do chamado “mercado de cartões”. O jogo investigado é uma partida ocorrida em novembro de 2023, pelo Brasileirão, não identificada pela PF. O nome é relacionado à prática de atividade ilegal em uma partida, mas que não se relaciona com o resultado.

Bruno Henrique se tornou alvo da operação ao receber cartões na partida do Flamengo contra o Santos no dia 1º de novembro. Ele levou amarelo aos 50 minutos do segundo tempo por falta em Soteldo. Em seguida, reclamou com o árbitro Rafael Rodrigo Klein, levou o segundo amarelo, seguido de um vermelho.

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STJD

No mesmo comunicado, o clube carioca informou que Bruno Henrique foi alvo de uma investigação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) em situação relacionada ao cartão amarelo daquela partida do Brasileirão de 2023. O Flamengo, no entanto, não deu detalhes sobre o caso.

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“O Flamengo esclarece, por fim, que houve uma investigação no âmbito desportivo, perante o STJD, a qual já foi arquivada, mas não tem como afirmar que se trata do mesmo caso e aguardará o desenrolar da investigação”, registrou o clube.

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Ministério pede “máximo rigor”

Também em comunicado, o Ministério do Esporte pediu “máximo rigor” na investigação realizada pela PF e Ministério Público. “O Ministério do Esporte acompanha e apoia as recentes investigações envolvendo o atleta Bruno Henrique e reforça seu compromisso com a integridade e transparência no esporte brasileiro. Ações que comprometem a ética esportiva são crimes inaceitáveis e devem ser apuradas com o máximo rigor, em respeito ao público, aos atletas e à credibilidade do esporte”, registrou a pasta.

O ministério citou a Lei Geral do Esporte, sancionada em junho de 2023, ao lembrar que desde o ano passado o País conta com legislação para casos de manipulação de resultados no esporte.

“Defendemos a aplicação da Lei Geral do Esporte em todos os casos de manipulação e irregularidades, assegurando que o resultado das competições reflita apenas o mérito e o esforço dos atletas. Um ambiente esportivo justo e íntegro é essencial para a construção de uma sociedade que valorize o esporte como instrumento de desenvolvimento e cidadania.”

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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