O físico teórico e cosmologista Marcelo Gleiser, de 60 anos, é o vencedor do Prêmio Templeton de 2019. Autor de vários livros que tratam de ciência, física e espiritualidade, ele defende a discussão sobre a busca de pesquisas em torno do universo e questões ligadas à religião. Já foram agraciados Madre Teresa, em 1973, e Dalai Lama, em 2012.
Marcelo Gleiser é também professor, escritor e roteirista brasileiro, atualmente pesquisador da Faculdade de Dartmouth, nos Estados Unidos.
Professor de filosofia natural de Appleton e de física e astronomia no Dartmouth College em Hanover, New Hampshire, Gleiser ganhou reconhecimento internacional por meio de livros, ensaios, blogs, documentários de TV e conferências que apresentam a ciência como uma busca espiritual.
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Por 35 anos, a pesquisa do físico inclui uma vasta lista de temas como o comportamento de campos quânticos e partículas elementares até a cosmologia do universo primordial, a dinâmica das transições de fase, a astrobiologia e novas medidas fundamentais de entropia e complexidade baseadas em informações.
O texto de divulgação do Prêmio Templeton descreve Gleiser como “uma voz proeminente entre os cientistas, do passado e do presente, que rejeitam a noção de que apenas a ciência pode levar a verdades fundamentais sobre a natureza da realidade”.
Nas entrevistas, o físico costuma descrever a ciência como um “compromisso com o misterioso” inseparável da relação da humanidade com o mundo natural.
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O Prêmio Templeton é uma condecoração anual, atribuída pela Fundação John Templeton, criada em 1972, e entregue a pessoas que contribuíram de forma “excepcional” para a afirmação da dimensão espiritual da vida por meio de ações e trabalhos práticos.
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