A vida de um morador de Estrela virou de cabeça para baixo no início desta semana com a divulgação de um vídeo em grupos do WhatsApp e nas redes sociais. As imagens mostram dois homens fazendo sexo em um matagal e, segundo a versão que circula, um deles seria João Pedro Stacke, 53 anos, radialista com 35 anos de carreira no Vale do Taquari.
O vídeo, no entanto, foi registrado na Região Metropolitana. O Portal Gaz confirmou a origem da gravação e não se trata de Stacke. Para preservar os envolvidos, não serão divulgados detalhes.
O radialista Stacke recebeu a primeira montagem que relacionava o seu nome com o caso ainda na semana passada, através de um parente. As imagens foram até motivo de brincadeira entre os familiares: o radialista foi questionado se possuía algum sósia ou gêmeo. Quando recebeu o vídeo, percebeu que tudo aquilo poderia se transformar em um problema. “Caiu a ficha. Já imaginei o que poderia acontecer”, comentou.
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Na segunda-feira, 19, o vídeo viralizou. Primeiro em Estrela e, a partir da terça-feira, 20, em Lajeado. Stacke deve que dar entrevistas em rádios locais para esclarecer a situação. Na manhã de terça, Stacke também registrou uma ocorrência na polícia. Na expectativa de que seja possível identificar os responsáveis pela difamação, afirma ter dado a volta por cima. “Fiquei mais forte ainda”, afirma.
Coforme o delegado José Romaci Reis, de Estrela, a polícia está apurando como a ligação entre o radialista e o vídeo começou. Se identificado, o responsável pode responder pelo crime de difamação, que tem pena prevista de de seis meses a dois anos de prisão e multa.
Para Stacke, o boato serve para conscientizar sobre a importância de tomar cuidado ao repassar esse tipo de conteúdo nas redes sociais. “É crime, dependendo da situação”, diz ele. O radialista também faz um apelo: “Procure não compartilhar uma coisa se você não sabe se aquilo é verdade”.
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