Mesmo com resistência em uma das votações, os dois projetos de lei que autorizam a Prefeitura a contratar operações de crédito com o Badesul e o Banco do Brasil foram aprovados pela Câmara de Vereadores durante a sessão ordinária da noite desta segunda-feira, 4.
A votação das propostas dominou boa parte da sessão desta noite. Inclusive, os trabalhos no Plenário Ottmar Kessler chegaram a ser interrompidos para que o vice-prefeito e secretário de Finanças, Armando Mayerhofer, explanasse sobre o prazo dos financiamentos.
Mayerhofer salientou que os dois financiamentos são extremamente viáveis para o município. Em relação ao projeto nº 80, referente ao financiamento do Badesul para aquisição de caminhão, varredeira e capinadeira, ele disse que o prazo inicial para envio do projeto já havia se esgotado.
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O vice-prefeito explicou também que o caminhão “vai se pagar” e que, depois, será propriedade do município. Atualmente, estes serviços são executados por uma empresa terceirizada, a Caroldo, o que gerou questionamentos de Maninho Freitas, sobre o futuro dos funcionários.
Freitas, Éder Librelotto (PP) e Jeferson Mattana (PSB) votaram contra o projeto, enquanto os demais foram pela aprovação (5 a 3). Apesar de ser oposição, Preta Teichmann (PSDB), que reassumiu o mandato após um mês de licença, disse ter votado conforme a própria consciência. Já o outro projeto, do financiamento com o Banco do Brasil para a aquisição de uma micro-ônibus foi aprovado por unanimidade, apesar dos questionamentos. O vereador Valdecir Bilhan (PTB) lembrou que esta era uma promessa de campanha do prefeito Maninho Trevisan.
Pedidos por mais segurança
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Na tribuna popular, chamou a atenção a grande presença de representantes do Cras Nascer do Sol, que pediram, através de faixas, por mais segurança. Um dos responsáveis pelo projeto “Horta Comunitária”, Diego Rosa da Silva lembra que o espaço vem sofrendo ataques rotineiros de bandidos, incluindo no último final de semana.
Diego da Rosa falou na tribuna livre durante a sessão da Câmara
Foto: Mateus Souza/Gazeta da Serra
Ele lembra que a horta chegou a ser invadida três vezes num espaço de dois dias. “São meia dúzia de pessoas que se aproveitam desse momento complicado. A segurança impacta em todos os setores da sociedade. Sobradinho não é mais tranquila como antes”, salientou.
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Alexandre Luiz Cotta, que mora no município, também utilizou o espaço para cobrar dos vereadores que busquem soluções para o problema da segurança pública. “Aqui está pior do que Porto Alegre. Sobradinho um dia já pode se orgulhar de que era uma cidade tranquila”.
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