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Fim das incandescentes: uma medida que provoca dúvidas

A medida que pôs fim ao uso das lâmpadas incandescentes, que deixaram de ser vendidas no Brasil no dia 30 de junho, trouxe dúvidas, especialmente para os apreciadores de churrasco: como iluminar a churrasqueira a partir de agora? Afinal, as lâmpadas fluorescentes e de led não são indicadas para substituir as “amarelinhas”.

Segundo o engenheiro eletricista e professor da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Fabrício Antônio Egert, as lâmpadas fluorescentes e de led têm plástico na composição e não resistem ao calor. No interior da churrasqueira, podem derreter, entrando em contato com os alimentos e liberando gases tóxicos.

A alternativa, de acordo com Egert, é a utilização das halógenas, um tipo de lâmpada menor que foi adaptada para ter a mesma aparência e tamanho das incandescentes, já que possui a mesma função: gera calor e resiste a ele, além de produzir a mesma luz amarelada. Conforme Leandro Gerlasch, gerente da loja Gasima de Santa Cruz do Sul, especializada em materiais elétricos, a halógena pode ser encontrada com facilidade e custa em média R$ 8,00.

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Para a iluminação normal dos ambientes, as lâmpadas indicadas são as fluorescentes ou de led, conforme determinação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia. Segundo dados do Inmetro, uma fluorescente compacta economiza 75% em comparação a uma lâmpada incandescente de luminosidade equivalente. Se a opção for por led, essa economia sobe para 85%.

No interior

Leandro Gerlasch aponta que as halógenas também podem ser usadas pelos produtores rurais que criam galinhas para substituir as incandescentes na geração de calor no interior dos galinheiros, fundamental na fase de criação inicial das aves. As halógenas são mais econômicas e dispensam a volta dos sistemas de aquecimento a gás, que custam mais caro.

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