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Fim da vacinação contra a aftosa trará economia de R$ 200 milhões ao ano

A retirada da vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul poderá representar economia de R$ 214 milhões ao ano para produtores, levando-se em conta os custos das doses, a logística de distribuição, mão de obra e a perda de peso dos animais por reação à vacina. Estes dados foram apresentados pelo secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho, durante o evento da Federasul, nesta quarta-feira, 3.

Além desta economia, o secretário destacou o aumento no potencial de novos negócios com a retirada da vacina, uma vez que abrirá as portas da carne gaúcha para mercados mais exigentes, que não compram de locais com vacinação e, portanto, pagam mais.

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“Em conversas com empresas do setor e com o governador, é possível que haja investimento de R$ 13 bilhões em novas plantas frigoríficas no Estado assim que a retirada da vacina se concretizar”, afirmou. Somente no segmento de suínos, a estimativa é de que haja um acréscimo de R$ 600 milhões ao ano nas exportações.

A secretaria passa, no momento, pelas etapas finais de adequação aos 18 apontamentos levantados pelo Ministério da Agricultura para avaliar as condições com o objetivo de ser retirada a vacinação. “Já cumprimos 12 desses apontamentos. Agora estamos trabalhando na contratação de 150 auxiliares administrativos para ampliar o quadro de pessoal e liberar os fiscais para a fiscalização. Também está em condução a aquisição de 100 veículos, sendo 72 deles pelo Estado e 28 pelo governo federal”, informou o secretário.

Nova auditoria deve ser realizada em agosto deste ano, para confirmar a retirada da vacinação ou levantar novos pontos de adequação. Na última etapa de vacinação, antecipada para março, 97,06% do rebanho gaúcho foi imunizado. Caso o Rio Grande do Sul consiga a evolução do status sanitário, esta será a última campanha de vacinação no Estado.

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Realização da Expointer

Durante a transmissão, o secretário Covatti Filho também abordou a realização da Expointer, que, por enquanto, está mantida para as datas oficiais de 29 de agosto a 6 de setembro “No atual cenário, damos garantia de que nossa Expointer vai sair. Se tiver que ser adiada, será até o fim de setembro, porque em outubro já começa a safra de verão”, explicou. Para viabilizar a feira, mais de 40 licitações já começaram a ser organizadas.

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O secretário acrescentou que o planejamento da Expointer é realizado em conjunto com a Secretaria Estadual de Saúde, para garantir a segurança de todos os envolvidos. “Estamos fazendo o mapeamento dos processos dentro da feira e elaborando um plano de contingência em conjunto com a Secretaria da Saúde, observando espaçamentos maiores entre estandes e nos dormitórios, medição de temperatura dos visitantes, entre outras ações. Estamos fazendo de tudo para preservar a saúde dos trabalhadores e visitantes”, afirmou.

Durante a transmissão, secretário Covatti Filho também abordou a realização da Expointer e disse que está mantida | Foto: Emerson Foguinho/Seapdr

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