A assembleia geral dos professores ligados ao Cpers/Sindicato decidiu, nesta sexta-feira, 31, pelo fim da greve que durava 16 dias. O encontro ocorreu no Centro de Eventos Casa do Gaúcho, no Parque Harmonia, em Porto Alegre. Porém, a categoria continuará em estado de greve. Os motivos da paralisação foram o permanente parcelamento dos salários dos servidores feito pelo governo estadual e o combate às propostas do governo federal como, por exemplo, as mudanças na Previdência e a reforma trabalhista.
Os educadores voltarão ao trabalho na próxima quarta-feira, 5. Eles seguirão acompanhando o calendário de mobilização da Confederação Nacional e criarão o seu próprio calendário com manifestações. Antes, porém, a categoria promete se encontrar novamente na Praça da Matriz para protestar contra o pacote de ajuste fiscal do governador José Ivo Sartori, na terça-feira, 3.
11 itens foram aprovados pelos conselheiros do Cpers na manhã de hoje, que prometem nortear a mobilização nos próximos meses. Confira:
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1 – Suspender a greve, com calendário forte de mobilização, retornando às atividades na quarta-feira (5/4). Isso está condicionado ao acordo de greve do Cpers/Sindicato com o governo pela garantia do pagamento dos dias parados, revertendo os casos de perseguição e respeitando a Lei de Gestão Democrática nas escolas;
2 – Dar continuidade às plenárias de discussão da Reforma da Previdência e demais reformas, bem como o fortalecimento dos Comitês locais;
3 – Acompanhar o calendário de mobilização da CNTE;
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4 – Participar no dia 28 de abril da greve geral chamada pelas centrais sindicais, sindicatos, federações e confederações;
5 – Realizar paralisação e vigília nos dias de votação das PECs;
6- Realizar escrachos ao Sartori em todos os espaços em que ele estiver;
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7 – Continuar com os escrachos aos deputados estaduais e federais nas bases eleitorais;
8 – Realizar marchas temáticas municipais, culminando em marchas estaduais;
9 – Discutir com a categoria a importância do IPE público e de qualidade, devido à iminência do Judiciário em criar um plano próprio de saúde;
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10 – Procurar todas as entidades para integrar os comitês locais contra as reformas do governo golpista de Temer e do governo Sartori;
11 – Realizar moção de repúdio contra a violência praticada contra os servidores da prefeitura de Cachoeirinha, apoiada pelo prefeito Mike Breier (PSB) e pelo presidente da Câmara de Vereadores, Marco Barbosa.
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