Filme brasileiro ‘O Vendedor de Sonhos’ entra em cartaz em Santa Cruz

Baseado na série literária do escritor Augusto Cury, o filme ‘O Vendedor de Sonhos’, de Jayme Monjardim (de Olga e O Tempo e o Vento), é a grande estreia da semana nos cines locais. Ele está em cartaz na Sala 2 do Cine Santa Cruz, junto ao shopping do mesmo nome, com sessões às 21 horas. Na quarta-feira, ganha mais um horário, às 14h45.

O filme conta a história de Júlio César (interpretado por Dan Stulbach), um psicólogo que anda decepcionado com a vida por diversos motivos. Por isso, ele tenta o suicídio, mas é impedido por um mendigo, o “Mestre” (o uruguaio César Troncoso, de O Banheiro do Papa). Assim começa uma grande amizade entre os dois, que passam a tentar salvar pessoas e apresentar um novo caminho para se viver. Ambos vão ter que enfrentar as consequências das escolhas que fizeram no passado para reconquistar seu presente e construir um futuro mais feliz. Além de Dan e Troncoso, o elenco traz ainda Thiago Mendonça, Kaik Pereira e Leonardo Medeiros.

A situação que abre o livro, do homem que está prestes a se jogar do alto de um prédio quando vê, ao seu lado, um senhor maltrapilho que diz poder ajudá-lo, ganhou destaque no primeiro trailer do filme. Lançada em 2008, a obra vendeu mais de 2,5 milhões de exemplares no Brasil e foi traduzida para cerca de 60 idiomas. Autor reconhecido no gênero de autoajuda, Cury ainda escreveu mais dois livros para a série, O vendedor de sonhos e a revolução dos anônimos e O semeador de ideias.

Assim como no livro, o filme é recheado de frases de efeito (ou frases feitas) tipo “O primeiro a ser beneficiado pelo perdão é aquele que perdoa, não o perdoado” e “O ser humano não morre quando o coração para de bater, morre quando, de alguma forma, deixa de se sentir importante”. 

As frases são ditas pelo “Mestre”, o “vendedor de sonhos”, que as desfila por onde passa. Bem como toda a obra de Cury, a principal crítica do “Mestre” se refere ao modo que a sociedade se porta: um sistema doente que cria cidadãos doentes, mais preocupados com dinheiro e bens materiais do que com a “verdadeira felicidade”, que viria principalmente do bom relacionamento entre as pessoas. Ao provocar empresários, no entanto, a vida do mendigo é colocada em risco, ao mesmo tempo que seu obtuso passado se revela.

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