Uma investigação traçada em sigilo ao longo de um ano pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de Santa Maria culminou, nessa sexta-feira, 18, na megaoperação Dinastia. No Vale do Rio Pardo, o único alvo foi uma moradora de Vera Cruz, de 70 anos, que foi presa preventivamente em uma residência da Rua Armin Kurtz, no centro da cidade.

Presa preventivamente na megaoperação Dinastia, a mulher de 70 anos não tinha antecedentes em sua ficha. Contudo, seu filho, de 41 anos, atualmente detento da Penitenciária Estadual de Venâncio Aires (Peva), é conhecido dos meios policiais como um dos principais assaltantes da região. Ele coleciona uma série de crimes graves em sua ficha, cometidos em cidades como Santa Cruz do Sul, Vera Cruz e Vale do Sol.

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Entre os seus antecedentes destacam-se uso de documento falso, receptação, ameaça, lesão corporal, furto e roubo de veículo, roubo a malote e roubo a estabelecimento comercial. Ele, que não teve o nome revelado, cumpre prisão na Peva desde 12 de julho do ano passado, quando foi capturado pela Polícia Civil, apontado como um dos autores de dois roubos em regiões de interior do Vale do Rio Pardo.

Os delitos em questão aconteceram em 3 de julho, quando ele e comparsas teriam assaltado um bar em Travessão Dona Josefa, Rio Pardinho, interior de Santa Cruz. O caso se tornou curioso pois na fuga os assaltantes capotaram o veículo em que estavam. Depois, seguiram a pé e roubaram o carro de uma professora em Linha Andréas, interior de Vera Cruz, mas novamente se acidentaram. Por fim, abandonaram o automóvel e fugiram a pé. Nove dias depois, foram presos pela Polícia Civil.

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