O Comitê de Ética da Fifa informou nesta quarta-feira, 21, que Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, e o ex-jogador alemão Franz Beckenbauer estão na lista de investigados pela entidade. Os dois, de acordo com o comunicado, teriam violado o código de ética da Fifa. Ángel María Villar Llona, Worawi Makudi, Jeffrey Webb, Amos Adamu, Eugenio Figueredo e Nicolás Leoz, ex-presidente da Conmebol, também estão sob investigação.
O Comitê de Ética da Fifa confirmou ainda que há processos em curso contra Joseph Blatter e Michel Platini, presidente da Uefa, pelo pagamento de 2 milhões de francos suíços feitos pelo mandatário da Fifa ao francês em fevereiro em 2011. O comitê tem até 90 dias para concluir a investigação de Blatter, Platini e de Jérôme Valcke, afastado das funções de secretário-geral da Fifa por suspeita de envolvimento num esquema de venda de ingressos.
Ricardo Teixeira afirma que não teme investigação
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O ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira disse que não teme a investigação do Comitê de Ética da Fifa. “É sobre a Copa no Qatar, até porque para 2018 eu votei na Espanha e não na Rússia”, disse Teixeira em entrevista ao portal Terra. O dirigente afirmou que o rumo das investigações mudou depois que ele deu uma entrevista, em junho, para explicar sobre o acordo feito para que a Espanha fosse eleita sede da Copa do Mundo de 2018. No fim das contas, a Rússia acabou vencendo a eleição.
“A América do Sul votou no Qatar. E por quê? Porque para 2018 o Qatar ficou encarregado de conseguir votos para a Espanha, como de fato conseguiu. E nós, da América do Sul, e mais a Espanha, então decidimos que em troca daríamos apoio ao Qatar”, afirmou. “Foi exatamente isso o que aconteceu, nenhuma virgula a mais. A partir dessa minha explicação [publicada em junho pelo portal Terra], o Comitê de Ética resolveu mudar a direção das investigações. Até porque ninguém tinha dado essa versão sobre o caso”, declarou.
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