Em meio aos escândalos de corrupção, a Fifa promove nesta sexta-feira, 26, em Zurique, na Suíça, a eleição para a presidência, que vai apontar o sucessor de Joseph Blatter. Depois do afastamento do ex-presidente da Uefa, o francês Michael Platini, cinco candidatos estão na disputa pela vaga deixada pelo suíço, que, a exemplo de Platini, foi suspenso acusado de corrupção após ser reeleito em maio do ano passado para o quinto mandato.
O xeque do Bahrein, Salman Bin Ibrahim Al-Khalifa, presidente da Confederação Asiática de Futebol (CAF), e o suíço Gianni Infantino, secretário-geral da UEFA, são os dois grandes favoritos, com vantagem para o primeiro. O sul-africano Tokyo Sexwall, o francês Jerome Champagne e o príncipe jordaniano Ben Ali são os outros três candidatos.
O presidente é eleito pelo congresso da Fifa a cada quatro anos. Os presidentes das 209 federações nacionais associadas à entidade máxima do futebol mundial compõem o colégio eleitoral, mas nesta ocasião votarão 207 porque a Indonésia e o Kuwait estão suspensos. A Confederação Africana de Futebol é a que possui maior número de votantes (54) porque é a que conta com mais associações nacionais, seguida pela Uefa (53), Ásia (46), Concacaf (35), Oceania (11) e Conmebol (10).
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Um candidato pode obter a presidência se contar com dois terços dos votos no primeiro turno. Se nenhum dos aspirantes conseguir a vitória no primeiro turno, realiza-se o segundo, em que os menos votados tendem a se retirar e deixar lugar aos dois mais votados da etapa anterior. A presidência é obtida com metade mais um dos votos.