A Copa do Mundo 2014, realizada no Brasil, rendeu à Fifa o maior lucro da história das competições. De acordo com o balanço financeiro da entidade, publicado nesta sexta-feira, 19, o saldo da organização do Mundial fechou com US$ 2,6 bilhões (R$ 8,4 bilhões) positivos. Como comparação, as duas Copas anteriores, Alemanha 2006 e África do Sul 2010, haviam obtido lucros de US$ 2 bilhões (R$ 6,4 bilhões) e US$ 2,4 bilhões (R$ 7,6 bilhões), respectivamente.
No total, o Mundial brasileiro produziu para a Fifa uma receita total de US$ 4,8 bilhões (R$ 15,6 bilhões), também é recorde, e superior à própria expectativa da entidade, que acreditava em um faturamento em torno de US$ 4,5 bilhões (R$ 14,6 bilhões). Essas receitas incluem os ganhos da entidade com venda de direitos de transmissão, licenciamento de produtos, patrocinadores e venda de ingressos.
Já a despesa da Fifa com a organização da Copa 2014 ficou em US$ 2,2 bilhões (aproximadamente R$ 7,3 bilhões). Esse valor não engloba os cursos que não foram arcados pela entidade, como a construção e reformas de estádios, arcados pelo poder público, clubes e empresas privadas.
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Como a entidade recebeu isenção fiscal em boa parte das atividades relativas ao Mundial, apenas parte desse custo foi gasto em território brasileiro. Por exemplo, US$ 358 milhões (R$ 1,2 bilhão) foram gastos com pagamento de premiação às seleções participantes, dinheiro que, com exceção do recebido pela CBF, não ficou no país.
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