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Fiergs não prevê crise de desabastecimento apesar de paralisação dos caminhoneiros

Foto: Ronaldo Falkenback

A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) contabilizou nove pontos de retenção de caminhões em estradas gaúchas, no início da manhã desta quinta-feira, 9, seja para abordagem, seja em bloqueios parciais. “Ainda não se prevê uma crise de desabastecimento, mas quanto mais cedo se normalizar esta situação, melhor para todos”, diz o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry.

O presidente da FIERGS enfatiza que as indústrias já vinham sofrendo com a falta de insumos e matérias-primas, devido à paralisação das linhas de produção de bens intermediários em função da pandemia, tanto no País quanto no exterior. Esse descompasso no fornecimento, juntamente com o aumento dos preços desses componentes, se agravou internamente com os bloqueios, mesmo parciais, dos caminhoneiros.

Gilberto Petry reforça outra questão importante, que é o impacto na inflação. Os problemas de oferta de produtos acabam sempre elevando os preços e as taxas inflacionárias. “Assim, confiamos em um rápido retorno à normalidade a partir desta sexta-feira”, afirma.

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