As soluções alternativas às questões do custo e suprimento de energia elétrica para o setor fabril do Estado serão tema de debate na reunião que a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS) realiza no próximo dia 12 de fevereiro, às 14h, em sua sede. Duas questões principais estarão em análise: a matriz de suprimento de energia, passando a envolver o carvão, os parques eólicos, o gás, as hidrelétricas e pequenas hidrelétricas (PCHs), e a geração fotovoltaica; e as tarifas cobradas, já com aumentos anunciados que irão elevar os custos de produção das indústrias, impactando negativamente o nível de competitividade da economia gaúcha.
O presidente da FIERGS, Heitor José Müller, lembrou a importância de agir antecipadamente, a fim de que os problemas previstos não prejudiquem ainda mais a atividade industrial. “Não podemos ter surpresas nessa área vital à economia gaúcha, ainda mais no atual contexto, com as indústrias descapitalizadas para investirem em novos equipamentos”, enfatizou, ao acrescentar que “somos dependentes de eletricidade fornecida pelo centro do País e isto deixa o Estado muito vulnerável”.
Participarão diretores da FIERGS e integrantes dos Conselhos Temáticos, reunindo elementos e estudos para compor um quadro realista da situação. Nessa análise, estarão os investimentos previstos e não realizados, bem como linhas de ação que resultem em menor consumo pelas empresas objetivando baratear suas contas de energia. Representantes do governo do Estado também serão convidados.
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