A iminente exclusão do GP da Alemanha do calendário de 2015 da Fórmula 1 foi finalmente confirmada nesta sexta-feira, 20, deixando a temporada com somente 19 corridas no ano. O anúncio foi feito pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), depois que os dois circuitos do país falharam ao tentarem chegar a um acordo com o chefe da categoria, Bernie Ecclestone, para a realização da prova.
Desde 2006, o GP da Alemanha faz um revezamento entre os circuitos de Hockenheim e Nurburgring, que este ano deveria receber a prova. Por conta de problemas financeiros, no entanto, os administradores de Nurburgring descartaram sediar o GP, jogando a responsabilidade para Hockenheim, que, por sua vez, alegou não ter tempo hábil para organizar o evento, previsto para 19 de julho.
Para impedir a exclusão, Nurburgring chegou a negociar com Ecclestone para que a taxa para sediar um GP fosse reduzida dos atuais US$ 15 milhões (aproximadamente R$ 48 milhões), mas não teve êxito nas tratativas. Com a decisão, o calendário agora prevê três semanas de folga no calendário entre o GPs da Inglaterra, dia 5 de julho, e a Hungria, dia 26.
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O GP da Alemanha é considerado um dos mais tradicionais da Fórmula 1 e foi disputado pela primeira vez em 1926. Para se ter uma ideia da importância da prova, esta será a primeira vez que ela ficará ausente do calendário da categoria desde a temporada de 1955.
Mas o fato é que a corrida alemã vinha perdido espectadores de forma constante desde os tempos do heptacampeão mundial Michael Schumacher, mesmo que o país seja o lar da equipe Mercedes, campeã da última temporada, e que tem o alemão Nico Rosberg entre os seus pilotos. Além disso, a Alemanha conta com o tetracampeão mundial Sebastian Vettel, hoje na Ferrari.
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