O número 17 não será mais visto nos carros que participam das provas da F-1. Nesta segunda-feira, 20, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou a decisão de aposentar o número em uma homenagem ao piloto francês Jules Bianchi, cujo funeral será realizado nesta terça-feira, 21. Bianchi correu com o 17 no seu carro em 15 corridas da temporada 2014 da Fórmula 1, ano em que os pilotos passaram a ter o direito de escolher com qual número desejavam competir. A decisão foi anunciada nesta segunda-feira, 20, por Jean Todt, o presidente da FIA. A federação avaliou que este foi “um gesto apropriado”.
O piloto francês, de 25 anos, morreu na última sexta-feira, em razão das complicações provocadas pelos ferimentos na cabeça sofridos em um acidente durante a última edição do GP do Japão. Ele estava em coma desde 5 de outubro, quando se acidentou – o francês bateu com a sua Marussia no trator que retirava o carro de outro piloto, o alemão Adrian Sutil, que havia deixado a prova pouco antes.
O funeral de Bianchi será realizado em Nice, a sua cidade natal, na Cathédrale Sainte-Réparate. A expectativa é para que estejam presentes dirigentes da equipe Marussia, além de Todt e do seu filho Nicolas, que era o empresário do piloto francês. Homenagens também são esperadas para o GP da Hungria, que será realizado no próximo fim de semana, incluindo da Ferrari – ele era membro da Academia de Jovens Pilotos da equipe italiana e tinha um seu nome cogitado para receber uma oportunidade como titular em um futuro próximo.
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Bianchi competiu em 34 corridas durante as temporadas de 2013 e 2014, marcando os primeiros pontos da história da Marussia na Fórmula 1 ao terminar em nono lugar no GP de Mônaco do ano passado. Ele foi o primeiro piloto a morrer em função de ferimentos sofridos em uma corrida de Fórmula 1 desde o falecimento do brasileiro Ayrton Senna, dono de três títulos mundiais, no GP de San Marino de 1994.
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