Fevereiro Roxo Laranja alerta sobre cuidados e tratamentos de quatro doenças

O segundo mês do ano é dedicado à campanha Fevereiro Roxo Laranja, que tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre quatro doenças. A cor roxa é usada para divulgar informações sobre lúpus, alzheimer e fibromialgia. Já a cor laranja chama a atenção para a leucemia. As cores têm significados de alerta, cuidado e conscientização das doenças, para que as pessoas possuam mais conhecimento sobre os sintomas e o diagnóstico, pois algumas delas não têm cura, mas têm tratamentos.

A médica hematologista Bruna Fischer Baldissera, que atua no corpo clínico do Hospital Ana Nery e atende no Centro Médico de Especialidades, ressalta a relevância da campanha Fevereiro Laranja, que orienta a população quanto aos sinais que podem ter relação com alguma das doenças do sangue que, em conjunto, são chamadas de leucemias.
Conforme a médica, as leucemias são divididas em dois grupos principais: agudas e crônicas. As leucemias agudas ocorrem por um aumento na produção de glóbulos brancos defeituosos que ocasiona uma parada na produção dos glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas normais.

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Essas doenças se manifestam rapidamente, com sintomas abruptos de fraqueza, palidez, anemia grave e queda muito acentuada das plaquetas, podendo ocorrer também sangramentos e infecções. “Devemos ficar atentos a qualquer um desses sinais, assim como ao surgimento de hematomas e pintinhas vermelhas no corpo, que podem ser o primeiro sinal de plaquetas baixas”, orienta Bruna.

As leucemias crônicas podem demorar mais tempo para se manifestarem, conforme a hematologista, e a pessoa pode, inclusive, não apresentar nenhum sintoma, somente alterações em exames de sangue. Ainda que as alterações possam ser notadas no hemograma, na maior parte das vezes é por meio de coleta de amostra da medula óssea. O procedimento é realizado através de uma agulha especial que retira material de dentro do osso da bacia. “O tratamento dependerá do tipo de leucemia, mas geralmente envolve a administração de quimioterapia em doses elevadas, um longo tempo de internação, transfusões sanguíneas e antibióticos para tratamento das infecções”, explica Bruna Fischer Baldissera. Algumas leucemias crônicas podem ser apenas acompanhadas, e algumas podem ser tratadas com medicamentos orais.

Sinais e sintomas

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), ou apenas lúpus, é uma doença inflamatória crônica de origem autoimune, quando o próprio organismo ataca os órgãos e tecidos. A doença se manifesta de duas formas: o lúpus cutâneo, que causa manchas na pele, e o lúpus sistêmico, no qual um ou mais órgãos internos são acometidos. De acordo com informações do Ministério da Saúde, os sintomas podem incluir ainda dor e inchaço nas articulações, inflamação das membranas que recobrem o pulmão e o coração e inflamação no rim, entre outros. O diagnóstico deve ser feito pelo conjunto de alterações clínicas, e o tratamento depende da manifestação em cada paciente.

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A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas de idade e tem causa desconhecida, podendo ser genética. Os principais sintomas incluem perda de memória de acontecimentos recentes, repetição de perguntas e incapacidade para resolver problemas, entre outros sinais. A doença costuma evoluir de forma lenta e possui quatro estágios, e o objetivo do tratamento é retardar a evolução do quadro e preservar as funções intelectuais. Os melhores resultados são obtidos quando o tratamento é iniciado nas fases precoces.

A fibromialgia é uma síndrome crônica que causa dores nos músculos e afeta várias áreas do corpo. De causas desconhecidas, a doença pode ser afetada por fatores psicológicos como estresse, ansiedade e depressão. O diagnóstico é feito de forma clínica, pois não há exames que comprovem a doença, mas o sintoma mais importante é a dor difusa pelo corpo. O tratamento pode incluir gerenciamento de estresse, exercícios físicos e medicamentos.

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Heloísa Corrêa

Heloisa Corrêa nasceu em 9 de junho de 1993, em Candelária, no Rio Grande do Sul. Tem formação técnica em magistério e graduação em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo. Trabalha em redações jornalísticas desde 2013, passando por cargos como estagiária, repórter e coordenadora de redação. Entre 2018 e 2019, teve experiência com Marketing de Conteúdo. Desde 2021, trabalha na Gazeta Grupo de Comunicações, com foco no Portal Gaz. Nessa unidade, desde fevereiro de 2023, atua como editora-executiva.

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