O Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares de Santa Cruz do Sul, Sinimbu, Vale do Sol e Herveiras (STR) e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag/RS) realizaram na manhã de dessa sexta-feira, 9, uma reunião para discutir a situação do cultivo do tabaco e também os próximos passos nesta safra. Na ocasião, foram apresentados os coeficientes técnicos para o próximo ano e o custo de produção de 2022. Também foram traçadas as estratégias e definida a proposta que será apresentada às empresas na rodada de negociações.
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Neste ano, com exceção da Philip Morris Brasil, todas as demais empresas realizaram o levantamento dos custos de produção em conjunto com as entidades dos produtores. De acordo com o presidente do STR, Sérgio Reis, esses custos de produção individuais por empresa foram demonstrados, bem como o valor médio obtido.
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“Foi uma reunião muito proveitosa, na qual pudemos compartilhar muitas informações”, afirma. Outro propósito foi mobilizar o grupo para acompanhar a votação, na Assembleia Legislativa, do projeto de lei que prevê a classificação do tabaco nas propriedades.
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Para o presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, o modelo conjunto de levantamento dos custos de produção torna essa fase muito mais simples. “Quando chegava na hora da negociação sempre tinha diferença, e nós acabávamos perdendo muito tempo tentando fazer esse ajuste”, ressalta. Para ele, o novo formato alinha as divergências ao longo da execução e, quando é finalizado, já existe um acordo entre as partes. “Essa etapa já está vencida. Agora é partir para a reposição da tabela na próxima reunião”, explica.
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Silva diz esperar que as demandas sejam atendidas. “Temos um contexto propício para que as empresas reconheçam por meio de preço os esforços dos produtores.” Enfatiza que a produção está adequada às necessidades e que as empresas não possuem mais tabaco estocado, bem como a cotação do dólar está facilitando as exportações.
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O presidente da Fetag diz ainda esperar que as empresas não repitam o que aconteceu em 2021, quando muitas pagaram preços acima da tabela em determinados momentos. “Isso não é bom para ninguém. Desarticula o setor e cria expectativa muito ruim para os produtores.”,
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