Dos 18 filmes exibidos na Mostra Competitiva do 5º Festival Santa Cruz de Cinema, seis são do Rio de Janeiro, empatando somente com o Rio Grande do Sul no quesito quantidade de curtas-metragens presentes no festival. As produções do estado do sudeste do Brasil são: Cineminha no Beco, de Renato Oliveira, Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli, Último Domingo, de Joana Claude e Renan Brandão, Meu nome é Maalum, de Luísa Copetti, Só mais uma frase, de Giulia Bertolli, e Poder Falar – Uma Autoficção, de Evandro Manchini.
O cineasta Leonardo Martinelli, realizador do curta Fantasma Neon, conta que esta é a segunda vez que participa do Festival Santa Cruz de Cinema. Em 2019, ele esteve na cidade apresentando o curta chamado Lembra. Ano passado, ele também participou com a produção Copacabana Madureira, mas não pode estar no evento presencialmente. “É um festival e uma cidade que eu gosto muito, porque dá para ver que o público interage e tem um retorno de audiência muito bom. Percebe-se que as pessoas estão de fato interessadas nos filmes, o que eles têm a dizer, a linguagem a ser discutida ali.”
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Martinelli complementa que o Festival Santa Cruz de Cinema tem o papel de fomentar e difundir a produção local. “Muitos dos filmes acabam existindo diretamente por causa da existência do festival.” Neste ano, o curta apresentado pelo cineasta carioca aborda a temática do trabalho desenvolvido por entregadores de aplicativos e os problemas que surgem. “A inspiração para Fantasma Neon veio de observar essa extinção de direitos trabalhistas que o Brasil tem sofrido nos últimos anos e juntar essa extinção com a linguagem musical, um gênero cinematográfico muito relacionado à meritocracia e justamente subverter essa expectativa da meritocracia que há no gênero musical”, explica.
Magna Domingues é criadora e roteirista do curta Meu nome é Maalum, junto com Eduardo Lurnel, que também é criador e roteirista. O filme é uma adaptação de um livro infantil homônimo que também foi escrito pelos dois. É a primeira vez que ela participa do festival. “É muito importante fomentar o trabalho audiovisual no Brasil, a cultura muda vidas através das histórias que contamos. Toda história bem contada faz uma cura na história de alguém. E para conseguirmos contar boas histórias, é preciso ter políticas públicas que valorizem os trabalhadores e trabalhadoras do audiovisual”, diz Magna.
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Ainda de acordo com a carioca, iniciativas como a do Festival Santa Cruz de Cinema são extremamente relevantes. “Para democratizar o acesso às nossas histórias e fazer com que as nossas vozes sejam ouvidas e levar um público tão grande para o cinema. O sonho do artista é poder contar as suas histórias”, afirma.
O 5º Festival Santa Cruz de Cinema é uma realização do Sesc/RS – Unidade Operacional Santa Cruz do Sul, da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e da Pé de Coelho Filmes, com patrocínio de JTI, Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e Município de Santa Cruz do Sul. O apoio é da Gazeta Grupo de Comunicações, Proeza Beer, Brás 1532, Legend Music Bar, Amigos do Cinema, Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos de Santa Cruz do Sul (Seasc), Gaveta Bar e Brasserie Chef Davi.
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