Cultura e Lazer

Festival Santa Cruz de Cinema prorroga inscrições até 15 de julho

As inscrições para o 5° Festival Santa Cruz de Cinema foram prorrogadas até o dia 15 de julho. O evento, realizado pelo Sesc/RS, Cursos de Comunicação Social da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e Pé de Coelho Filmes, premia anualmente produções regionais e nacionais de cinema. Para quem deseja participar, é necessário preencher o formulário disponibilizado no site. Vale ressaltar que no regulamento estão disponíveis também as especificações necessárias para avaliação das obras.

Após a data de encerramento das inscrições, o concurso entra na etapa de seleção dos materiais. “Iniciamos a curadoria para decidir sobre os 18 finalistas”, comentou um dos organizadores do concurso, Rudinei Kopp. Essa escolha acontece a partir de uma apuração geral, que reúne de 12 a 15 professores e produtores de todo o país. “Os filmes são assistidos por, pelo menos, dois curadores, que fazem a sua lista com cerca de 80 a 100 produções. Dessa quantidade tiramos 12 filmes da mostra nacional e seis da regional”, contou Roberta Pereira, da equipe organizadora, à Rádio Gazeta. Para chegar até a final, que ocorre entre os dias 24 e 28 de outubro, as obras produzidas passam por avaliação de, no mínimo, oito pessoas.

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Os filmes selecionados concorrem ao Troféu Tipuana nas categorias de Melhor Filme, Melhor Filme Gaúcho, Melhor Filme do Júri Popular, Melhor Direção, Melhor Direção de Fotografia, Melhor Direção de Arte, Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Roteiro, Melhor Montagem, Melhor Trilha Sonora e Melhor Desenho de Som. São aceitos filmes de curta-metragem de até 25 minutos, finalizados a partir de 2020 nas seguintes categorias: Mostra Nacional (filmes brasileiros), Mostra Regional (filmes gaúchos) e Mostra Olhares Daqui (produções de Santa Cruz do Sul ou de acadêmicos da Unisc).

Segundo Roberta, esse estilo de produção demanda um bom trabalho em equipe, além de ser provocativo. “É um formato muito interessante, estamos acostumados a assistir produções com mais de 1h30, então conseguir contar uma história em poucos minutos é desafiador”, explica. Ela ainda cita que a organização já cogitou abrir a categoria para longa-metragem, mas o grupo acredita e promove a valorização das equipes que produzem esse estilo.

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Cerca de 500 produções já estão inscritas no Festival. Esse número, no entanto, é menor comparado aos anos anteriores, isso porque, no ano de 2021, houve desaceleração de vários projetos por conta da pandemia de Covid-19. Além disso, segundo Rudinei, menos recursos foram repassados para o setor do audiovisual.

Sobre o Festival

O evento busca difundir, lançar e promover trabalhos desenvolvidos em todo país. Além da escolha dos 18 filmes, ao longo do ano a organização oferece oficinas de produção audiovisual com profissionais da área. Outra ação que marca o concurso são os debates, oficinas e exibições que acontecem dentro da programação do festival. O almejado prêmio, o Troféu Tipuana, retrata a planta que forma o túnel verde, da Rua Marechal Floriano.

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O 5º Festival Santa Cruz de Cinema é uma realização do Sesc/RS – Unidade Operacional Santa Cruz do Sul, da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e da Pé de Coelho Filmes, com patrocínio de JTI e Município de Santa Cruz do Sul. O apoio é da Gazeta Grupo de Comunicações, Proeza Beer e Brasserie Chef Davi.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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