A primeira atividade do 6º Festival Santa Cruz de Cinema, ainda na tarde desta terça-feira, 24, já foi um reflexo do sucesso que a edição promete. A oficina de “atuação para cinema e séries” reuniu um grupo de participantes na sala 1633, por cerca de três horas, onde foram compartilhadas dicas da profissão. Mas não foi apenas isso: os integrantes puderam interpretar personagens de um curta-metragem e aprender na prática sobre as técnicas de texto.
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O ministrante da oficina foi o gaúcho Fred Vittola. Hoje morador de São Paulo, ele deu uma guinada na vida, aos 30 anos, quando decidiu ser ator – há 12 anos. Inúmeros trabalhos no audiovisual depois, veio a Santa Cruz dividir um pouco da experiência durante o Festival Santa Cruz de Cinema. Esta não é, no entanto, a primeira vez dele por aqui. “É uma cidade que eu adoro. E fico muito feliz cada vez que eu volto aqui porque eu vejo uma cidade cada vez melhor. As primeiras vezes que eu estive aqui foram na juventude, acho que nos festivais de cerveja, mas depois eu comecei a retornar em razão de trabalho”, comentou.
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Durante a oficina, inclusive, os participantes assistiram a um curta que ele protagonizou em Santa Cruz – Nilson, Filho do Campeão. Foram as cenas desta produção que os atores e atrizes puderam ler durante o papo desta tarde. “Fica com cheiro de cachorro molhado”, interpretou o pequeno Gustavo Kraetzig da Cunha, de 10 anos. Com os olhos e ouvidos atentos às orientações de Vittola, o estudante de Santa Cruz entonava as palavras como um profissional.
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Encantado pela arte cênica, ele participa de peças na Educar-se, onde cursa o 5º ano. “Eu gostei de aprender as técnicas para entrar no personagem e também para se comunicar com as pessoas no set”, disse. O pequeno estava acompanhado da tia, a professora equestre Mariana Schilling, de 35 anos. “Eu já participei várias vezes de teatro, a minha vida toda. Sempre que possível, tento participar. E agora trazendo meu sobrinho, que está gostando do negócio também”.
Diretamente de Floripa
O grupo era diverso nesta tarde. Homens e mulheres, de diversas idades e vindos de vários lugares escutavam, atentos, às dicas de Vittola. A graduada em Cinema pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Jordana Beck, de 26 anos, inclusive, fazia anotações. Moradora de Florianópolis, ela veio a Santa Cruz especialmente para a programação do Festival de Cinema. “Eu queria inscrever o meu TCC no Festival, mas acabou não dando tempo. Ainda assim, comecei a seguir o perfil do Festival e me interessei pelo evento”, contou.
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Além da oficina desta terça-feira, ela pretende participar da atividade de quarta-feira, 25, à tarde, além, é claro, de acompanhar a mostra nas noite do evento. “Achei uma ótima oportunidade pra mim, como diretora, de conhecer atrizes e atores da cidade. Foi-se criado um ótimo ambiente de aprendizado e para trocarmos ideias sobre experiências pessoais, atuação e roteiro”, descreveu.
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