Nesta segunda-feira, 29, inicia-se o 4º Festival Santa Cruz de Cinema, que evidencia produções de curtas-metragens de todo o País. O evento, que teve formato digital no ano passado em função da pandemia, terá edição híbrida com exibições presenciais no auditório central da Unisc e também pelo site festivalsantacruzdecinema.com.br.
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Um dos patrocinadores é a Japan Tobacco International (JTI), que apoia o festival desde a primeira edição. A Gazeta do Sul conversou com o diretor de Assuntos Corporativos e Comunicação da JTI, Flávio Goulart, sobre a parceria, que já vai além de um mero patrocínio, com a empresa colaborando envolvida diretamente na execução. “Gostamos de ser parceiros para aprender sobre os temas que apoiamos e também para contribuir com nosso conhecimento para a gestão da iniciativa”, declarou.
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Uma das iniciativas co-organizadas pela JTI foi a Oficina de Crítica de Cinema realizada para estudantes do Ensino Médio, junto com o Escritório Consular do Japão em Porto Alegre. A premiação das melhores críticas será feita no dia do encerramento do Festival de Cinema, na sexta-feira, e contará mais uma vez com a presença do cônsul Takashi Yokoyama. Os vencedores receberão telefones celulares oferecidos pela JTI.
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Gazeta do Sul – A JTI patrocina o Festival Santa Cruz de Cinema desde a primeira edição. O que fez a empresa acreditar no evento mesmo antes da realização e apostar no sucesso dele?
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Flávio Goulart – Acreditamos no evento porque vimos que havia consistência na proposta, que era suportada por pessoas muito conceituadas e organizações sólidas e respeitadas como a Unisc, o Sesc e a Pé de Coelho. Apoiar a cultura é um dos pilares de investimento social privado da JTI no seu apoio comunitário.
Gazeta do Sul – Neste ano foi realizada a Oficina de Crítica de Cinema co-organizada pela JTI, em parceria com o Escritório Consular do Japão. Como uma empresa japonesa, é importante para a JTI difundir também a cultura do país?
Flávio Goulart – Somos uma empresa de origem japonesa, então nos cabe também contribuir para a difusão de conhecimentos sobre a cultura japonesa, tão rica e secular. Vimos uma oportunidade de difundir essa cultura por meio da oficina. Por meio da Fundação Japão e do Escritório Consular do Japão em Porto Alegre, com o apoio do festival, fizemos uma oficina de crítica com o jornalista Pedro Garcia, grande conhecedor de cinema e excelente redator. A iniciativa foi muito bem avaliada por todos os participantes e, segundo informações recebidas do Escritório Consular, poderá ser usada como referência a outros escritórios consulares do Japão em outras partes do mundo. Foi uma interessantíssima atividade e uma oportunidade de aprendizado para todos. Queremos manter essa parceria com a Fundação e com o Escritório Consular.
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Gazeta do Sul – Quais são os principais objetivos da JTI para o futuro do festival?
Flávio Goulart – O festival é um evento que se consolida explorando um nicho interessante de curtas-metragens. Estou certo de que ainda há várias oportunidades de desenvolvermos mais atividades dentro do festival, levando o nome da cidade a várias partes do Brasil e do mundo. É, sem dúvida, uma iniciativa que queremos continuar a apoiar.
Gazeta do Sul – Como o senhor vê o impacto do festival nessas quatro edições, tanto na produção audiovisual quanto para divulgação da cidade?
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Flávio Goulart – O retorno para a produção cultural é muito claro. As pessoas e organizações demonstram que acreditam na proposta, reconhecem seu valor, continuam a inscrever-se e, mais que os números, a qualidade das produções demonstra que estamos no caminho certo. Para nós, como empresa, estar apoiando uma iniciativa como essa – e vê-la dar certo – é um retorno claro das nossas crenças e objetivos de crescer junto com a comunidade por meio da sua cultura e suas potencialidades.
Gazeta do Sul – Como está a expectativa para esta edição híbrida de 2021?
Flávio Goulart – Acho que a expectativa de todos é muito grande. O formato proposto demonstra que podemos realizar grandes feitos e gerar muito impacto, mas devemos agir com responsabilidade, pensando não apenas no evento, mas também na repercussão que ele pode trazer – seja por dar muito certo, seja por qualquer problema na sua execução. Acho que todos estão ávidos por voltar a circular e participar presencialmente, mas ainda não há certeza de que isso é totalmente possível. Cautela ainda faz-se necessária e, por isso, a proposta de realização no formato híbrido. Tivemos muitas inscrições e a organização já atestou a qualidade dos materiais inscritos; agora, será a vez de o público atestar essa qualidade na programação do festival, cujo encerramento contará inclusive com a premiação das melhores críticas enviadas pelos participantes da oficina.
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A semana do 4º Festival Santa Cruz de Cinema terá a Mostra Olhares Daqui na segunda-feira, a Mostra Competitiva na terça, quarta e quinta-feira, e se encerrará na sexta-feira, 3, com a premiação dos melhores filmes nas 13 categorias. Também integra a programação uma oficina de criação do personagem com a atriz e diretora Ítala Nandi. O Prêmio Tuio Becker será concedido ao ilustrador rio-pardense Benicio, e o homenageado da edição é o ator Matheus Nachtergaele.
O evento é uma realização de Sesc/RS – Unidade Operacional Santa Cruz do Sul, Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e Pé de Coelho Filmes, com patrocínio da JTI, da Prefeitura de Santa Cruz do Sul e da Corsan – Governo do Estado do RS – Novas Façanhas, além do apoio da Gazeta Grupo de Comunicações, Cine Santa Cruz, Proeza Beer, Legend Music Bar, Heilige, Aquarius Hotel Flat, Iecine – Governo do Estado RS, Gaveta, Hbier, Amigos do Cinema e Domcello.
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