Neste ano, mais uma vez, os adoradores das festas juninas terão que celebrar em casa, já que a pandemia não permite a realização dos tradicionais festejos em escolas, entidades ou bairros. A Gazeta do Sul foi a seis supermercados de Santa Cruz para comparar os preços. A pesquisa apontou que, em comparação ao ano passado, o custo dos principais itens apresentou queda.
Foram observados valores do milho para pipoca, pinhão, rapadura, quentão pronto, canjica e amendoim. Se em 2020 o valor da “cesta básica” para festa junina variava entre R$ 38,83 e R$ 55,20, neste ano o total baixou para R$ 32,92 – na compra dos produtos mais em conta – e para R$ 51,84 – na compra dos mais caros. A diferença nos preços é de R$ 18,92.
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Ano passado, o alto preço do quilo do pinhão, que variava entre R$ 13,98 e R$ 17,95, assustou. Em 2021, o produto está até 38% mais barato, com o quilo sendo vendido entre R$ 8,98 e R$ 10,99. Já a rapadura e o amendoim foram os itens que registraram aumento.
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios dos Vales do Rio Pardo e Taquari (Sindigêneros), Celso Müller, salienta que itens como amendoim e rapadura tiveram acréscimo entre 8% a 10%. A expectativa de venda dos produtos tradicionais da data não é das melhores e deve se manter como no ano passado. “Não se tem uma perspectiva muito maior de vendas porque o poder aquisitivo está bem menor, pelos R$ 600,00 que o governo dava para as pessoas. Em 2020 o consumo aumentou consideravelmente e estamos sentindo que esse dinheiro está em falta, não está circulando”, afirma. Segundo ele, sem essa possibilidade de crescimento, as vendas estão estáveis.
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