A retomada da Festa do Peixe movimentou a Praia dos Ingazeiros entre a última sexta-feira, 10, e o domingo, 12. Um grande público passou pelo local para aproveitar a programação diversificada, que contou com atrações para todas as faixas etárias, além, é claro, da oportunidade de adquirir o pescado para fazer em casa ou comer nos tradicionais bares.
A secretária de Turismo Rosi Paim avalia de forma positiva o evento. “Atendemos a um pedido do prefeito (Rogério Monteiro), que entendeu ser necessária a realização da Festa do Peixe, como forma de incentivar o comércio e atrair ainda mais público para a Praia dos Ingazeiros.” Diz acreditar que ajustes podem ser feitos para o próximo ano e um bom retorno para isso será a pesquisa de satisfação que a equipe fez com os participantes, tanto os que mantêm os bares quanto os que montaram estandes.
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Rosi acredita que tenham sido comercializadas cerca de três toneladas de peixe. O número exato ainda será apurado pela secretaria, que atuou em parceria com outras pastas na comissão organizadora. “Foi feito tudo muito rápido, mas posso dizer que estamos felizes com o resultado. Teve bar que precisou fazer a reposição de bebida e de alimento e isso é um bom sinal. É a demonstração de que o público veio”, avalia.
Proprietário do bar Maresia, Adair Linhares concorda com a secretária. “Foi um movimento bem maior do que costumamos ter. É importante ter a realização de eventos para atrair mais público”, avaliou na tarde de ontem. Ele conta que a traíra frita é a predileta dos clientes. Foram mais de 100 quilos só dessa espécie durante a festa.
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O roedor logrou o astro da festa
A Festa do Peixe é a consagração para uma cadeia produtiva, que é fonte direta de renda para 160 famílias de pescadores e mais 40 de piscicultores. Somente em contratos extras durante o evento, foram mais 50 pessoas para trabalhar.
Uma das profissionais que atuou durante o evento foi Djenifer Lima, que trabalha no Comercial Casarão. Eles montaram estande com peixes ornamentais em aquários, que atraiu muito a atenção, em especial das crianças. Foi um roedor, no entanto, que destronou o dono da festa. “O que mais vendemos foram os hamsters”, brincou.
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A traíra que fez sucesso no Maresia também foi a preferida pelas pessoas que passaram no espaço da Peixaria do Lila. A sócia-proprietária Eliane Barros Silveira pensou que a venda poderia ser maior pelo público do evento. De qualquer forma, muitas pessoas levaram traíra, viola e piava. “A venda de peixe tem aumentado muito, porque as pessoas se deram conta de que é um alimento saudável. Além disso, é leve, não pesa quando estamos comendo”, comemora.
Foi o que o casal rio-pardense Neri Santos e Maria Helena fizeram. Olharam todas as opções, variando dos bolinhos congelados, prontos para fritar, até o trairão, que supera dois quilos. Eles acabaram levando uma porção do cascudo. “A gente sempre vem e compra o peixe, porque é muito bom e tem variedade aqui”, diz Maria Helena.
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