O sábado, feriado pelo Dia do Trabalho, foi de comércio e supermercados fechados em Santa Cruz do Sul. Já as feiras rurais do município, que funcionaram normalmente das 6 horas ao meio-dia, registraram um movimento significativo de pessoas. No ponto da Oktoberfest, que por alguns momentos teve filas em frente à entrada, os clientes, respeitando as medidas de distanciamento e a capacidade permitida dentro da estrutura, puderam fazer suas compras com calma para o fim de semana.
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Para a produtora rural de Linha João Alves, Leonici Sehn, de 51 anos, que há 30 é feirante ao lado do marido Pedro Inácio Sehn, de 54, o fluxo de pessoas no local estava bastante satisfatório. “As vendas estão boas e gratidão é a palavra que define este dia, pois o trabalho na lavoura não para, independente de ser feriado ou não, assim como na feira, onde só paramos no Natal e Ano Novo.” Além de verduras, legumes e frutas diversas, Leonici também comercializa produtos de panificação – alguns, inclusive, totalmente integrais.
Dentre os produtos de maior procura nesta época estão as frutas cítricas, como laranja, limão e bergamota. O hibisco, que também está em alta, é comercializado pelo feirante Décio José Beckemcamp, de 55 anos. Na propriedade, em Linha Travessa, o cultivo – que teve início em outubro do ano passado, com 50 arbustos – chega a render quatro quilos por planta. “Muita gente procura para fazer o chá morno ou gelado, pois ele possui componentes que auxiliam no processo de emagrecimento, controle do colesterol e de diabetes”, contou o feirante. O pacote de hibisco contendo 300 gramas é vendido por R$ 3,00.
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TRADIÇÃO E QUALIDADE CONQUISTAM CLIENTES
O aposentado Jorge Luiz Bedin, que reside no Centro, e que já é cliente de muitos anos do espaço, aproveitou o sábado para adquirir brócolis, salsinha, laranja e ovos, além de outros produtos. “Aqui tudo que é oferecido é de qualidade, a gente vê que essas pessoas têm o maior carinho e zelo pelo o que produzem. Então, além de uma opção natural, que é bem mais em conta pelo preço, é também uma forma de dar uma força aos produtores locais, que são tão importantes”, esclarece.
Quem também aproveitou que a feira estava aberta foi a educadora física Elenice Berger, que reside no Bairro Higienópolis. Além de garantir produtos alimentícios, ela também levou flores para decorar a casa dela e da mãe. “Acho o trabalho desses produtores fantástico, porque tirar o alimento da terra não é fácil, ainda mais com a questão das intempéries. Tem que contar muito com a sorte, para garantir todo esse alimento e ainda por cima trazer a beleza dessas flores”, afirma.
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