Embora pelo menos duas pessoas tenham perdido a vida em rodovias federais da região, o feriado de Ano-Novo foi menos violento no trânsito em relação a 2018. A avaliação é do Comando Rodoviário da Brigada Militar, que colocou em prática nas estradas estaduais a tradicional Operação Viagem Segura. O reforço das ações de fiscalização para prevenir acidentes no Estado teve início na última sexta-feira e foi encerrado à meia-noite de ontem.
Embora historicamente não esteja entre os feriados mais violentos no trânsito, o aumento do movimento nas estradas, especialmente em direção ao litoral, inspira cuidados redobrados. Até as 18 horas de ontem, 1,8 mil veículos já haviam sido abordados pela BM somente na área de abrangência da 2ª companhia. O fluxo de automóveis continuou intenso até por volta das 21 horas.
“Para praticamente todos os veículos abordados foi oferecido o etilômetro. Diminuiu bastante o número de pessoas que tinham ingerido álcool. Foi uma redução significativa, que nos dá bastante tranquilidade e até mesmo alegria de saber que as pessoas estão se conscientizando”, destacou o comandante da companhia, capitão Sílvio Silva, em entrevista à Rádio Gazeta. Segundo ele, apenas cinco acidentes com lesões foram registrados no feriadão e não houve nenhum acidente com morte. Já durante todo o ano de 2019, 53 pessoas perderam a vida nas estradas que abrangem a companhia. O número é quase 25% menor do que em 2018, quando 77 pessoas faleceram em acidentes.
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“Ainda é um número alto, mas houve redução e vamos trabalhar para reduzir mais ainda no ano que vem porque essa é a nossa ideia, de preservação da vida”, afirmou. A 2ª companhia, que tem sede em Santa Cruz do Sul, compreende cerca de 2 mil quilômetros de extensão de rodovias, que incluem a RSC-287 e parte da RSC-471 tanto no Vale do Rio Pardo quanto no Vale do Taquari. Conforme o comandante, a diminuição das colisões fatais pode ser atribuída à fiscalização. “Tanto por radar quanto com etilômetro. Os condutores estão sabendo que vão ser abordado e vai ser oferecido o etilômetro, então a maioria não corre o risco. Quem corre o risco acaba sendo pego e autuado, ou por se negar a fazer o teste, ou por embriaguez”, frisou.
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