Um novo capítulo da luta do agricultor e ex-industriário Geraldo Eidt para preservar uma nascente de água às margens do quilômetro 99 da RSC-287 se desenrolou ontem. Agentes da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam/RS) visitaram o local para levantar informações. Eidt alega que as obras de duplicação da rodovia teriam afetado a qualidade da água, que abastece um açude da propriedade.
O coordenador do Balcão Ambiental Unificado Sema/Fepam de Santa Cruz, engenheiro químico Adriano André Lange Dalci, explicou que um estudo mais detalhado será realizado para que a demanda possa ter seguimento. “Há um processo de denúncia em andamento, que prossegue de acordo com os ritos normais da Justiça”, explica Dalci. A vistoria da Fepam foi requerida pela Promotoria de Justiça Especializada de Santa Cruz em despacho do dia 18 de agosto.
O consórcio Ebrax-Iccila, contratado pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) para a duplicação e construção do viaduto no antigo trevo Fritz e Frida, continua com os trabalhos em outros trechos e aguarda os desdobramentos para retomar os serviços nos arredores da vertente. Segundo Eidt, uma notificação em nome da EGR cobra R$ 2.475,00 pela obstrução nas obras. Na semana passada, ele havia sido notificado pelo 1º Grupo de Polícia Ambiental, de Rio Pardo, para que apresentasse uma outorga comprovando a licença para utilização da vertente. Um documento de 2006 emitido pelo Departamento Municipal de Meio Ambiente atestava a permissão. Na internet, há uma petição pela preservação na nascente, já assinada por 52 pessoas.
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