A cuia em mãos foi companheira das dezenas de grupos da terceira idade que passaram pela Fenachim ontem. Se não no Chimarródromo, carregaram o mate amargo enquanto circulavam pelos estandes e demais espaços do parque. Só foi mais complicado levá-lo ao Palco Super Lenz. Por lá, ao invés do chimarrão, a protagonista da vez foi a dança. Embalados pelas bandas Os Datain e Musical Schuster, os visitantes aproveitaram a tarde para arrastar o pé pelos quatro cantos do salão. Com programação especial dedicada à melhor idade, a Fenachim retomou as atividades nessa quarta-feira após dois dias de parada. E animou a tarde daqueles que esperavam ansiosos pela ida até a festa.
Integrante do grupo Serranos Alegres, de Vila Deodoro, o agricultor Elmo Wink, de 70 anos, passou toda a tarde na companhia dos amigos. Empolgado com as músicas, ele tirou a esposa, Alcita, para dançar e fez valer a ida de excursão até o Parque do Chimarrão. “O nosso ônibus veio lotado. É um dia muito feliz para a gente. Só alegria”, disse, enquanto não segurava os ombros e já se preparava para voltar ao salão.
A elaboração dos mais variados tipos de chimarrão foi outro destaque no Chimarródromo. No estande onde os colaboradores da Escola do Chimarrão preparavam o mate amargo, filas se formaram. Tudo para aprender novas técnicas ou, no mínimo, provar a bebida-símbolo da Fenachim. A estimativa da organização, inclusive, é de que sejam consumidos 3,5 toneladas de erva-mate e 22 litros de água quente.
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