A estiagem castiga os agricultores gaúchos e um dos segmentos afetados é o dos feirantes, que abastecem as bancas das seis feiras rurais espalhadas pela zona urbana de Santa Cruz do Sul. Conforme o secretário da Associação Santa-Cruzense de Feirantes (Assafe), Danilo Hentschke, a quebra na produção de hortaliças e frutas chega a 30%.
Outro prejuízo vem do fechamento de restaurantes abastecidos pela Assafe, por conta do coronavírus. “Tem produtor sem água para irrigar a plantação. Os feirantes idosos precisam ficar em casa e não vendem. É uma situação complicada”, comentou Hentschke.
Como medida de prevenção, as feiras abrem 15 minutos antes para evitar aglomerações. “O movimento não caiu tanto, está apenas mais escalonado. Os consumidores podem ficar tranquilos, tomamos as medidas sanitárias para manter a qualidade dos nossos produtos”, garantiu.
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A feira da Independência estava aberta nessa terça-feira, 24. A consultora de beleza Marilene Madsen, de 55 anos, saiu do isolamento após cinco dias para fazer a vacina da gripe, juntamente com a mãe, de 86 anos. No trajeto de carro, aproveitou para comprar verduras, munida de máscara e luvas.
Para ela, a quarentena é importante. “É a primeira vez que saio desde quinta-feira e vou voltar correndo. Quando entrar em casa, farei toda a higienização do que trouxe da rua e vou tomar banho. É necessário tomar todos os cuidados.”
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