Sentado em uma mesa no espaço dos escritores, na Feira do Livro, ele chamava a atenção. Trajado como um detetive, com uma lupa na mão, Luis Henrique Poletto, de 11 anos, foi um dos destaques da manhã desse sábado, 3, no evento literário. Conversou com o público, interagiu, deu autógrafos e detalhou à Gazeta do Sul o enredo da primeira obra.
O Mistério das Sete Xícaras, lançado em abril deste ano, narra uma história de emoção, mistério, aventura e suspense. Mais do que isso, faz o leitor mergulhar na investigação de um crime que chocou uma comunidade do interior. Após o roubo de sete xícaras de ouro, um inspetor de polícia passa por uma dezena de perrengues para tentar solucionar o delito e localizar o ladrão.
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“Tem perseguição, o inspetor é preso em uma conspiração, ele invade locais proibidos. É uma história bem envolvente”, instiga o escritor. Nascido em Arroio do Meio, no Vale do Taquari, Luis é aluno da Escola Municipal de Ensino Fundamental João Beda Körbes. Ele conta que começou a escrever pequenos contos e histórias aos 6 anos. “Sou apaixonado pelos livros da Agatha Christie. Isso fomentou minha vontade de escrever um livro de mistério”, salientou o jovem de 11 anos. “Ler livros aumenta a nossa criatividade, o que é essencial para qualquer trabalho. Nos dá sonhos e também conhecimento.”
Luis Henrique Poletto já está escrevendo a segunda obra. “Não posso revelar muitos detalhes, mas veremos personagens deste primeiro livro nesse outro também”, indicou. O Mistério das Sete Xícaras está disponível para venda na Feira do Livro por R$ 20,00.
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O público compareceu em peso no sábado pela manhã à Feira do Livro. O clima ameno e de sol fez as bancas ficarem cheias. Em uma delas, o jovem Benício Blank da Silva, de 8 anos, saiu com um livro de mangá embaixo do braço. Ao lado da mãe, a massoterapeuta Lucimara Blank, de 38 anos, ele foi ao evento adquirir obras. “Gosto muito de ler, e atualmente tenho gostado de mangá”, disse ele, referindo-se às histórias em quadrinhos desenhadas no estilo japonês.
Benício estuda no terceiro ano da Escola Estadual de Ensino Médio Ernesto Alves de Oliveira, em Santa Cruz, e já ganhou dois certificados do Elefante Letrado, que é uma plataforma de leitura para incentivar as crianças à literatura. Para a mãe, os pais devem fazer o mesmo e levar os filhos à Feira do Livro. “Às vezes, ele pode achar cansativo, mas lembro que ler vai fazê-lo aprender mais, falar melhor”, disse ela.
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E a mãe viu esse fator ser importante na prática. “Anos atrás, ele cometia alguns erros de troca de palavras. Com a leitura, percebia esses erros. Hoje incentivo ele a fazer a interpretação do texto, o que é superimportante e vai ajudar no futuro. E também peço para ele escrever um resumo, o que melhora a escrita”, explicou Lucimara.
Há mais de uma década, os leitores que frequentam a Feira do Livro de Santa Cruz do Sul se deparam com uma presença constante nesse evento. É Abel Perez, livreiro da Estação Cultura, de Porto Alegre, que é igualmente uma das bancas mais tradicionais da Feira do Livro da Praça da Alfândega, na capital. Em tempo integral, ele também atende o público na livraria na Rua da Ladeira.
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