O Centro Regional de Cultura Rio Pardo realizou, nessa sexta-feira, 8, a abertura da Feira Cultural, em comemoração aos 270 anos da presença dos açorianos no Estado. O evento conta com 36 expositores, que apresentam aos visitantes artesanatos, livros, doces, cucas, cerveja artesanal, entre outros itens. Para o secretário de Educação de Rio Pardo, Telmo Berger, o município e a região são recheados de cultura e coisas diferentes. “Se reunirmos a nossa cultura, Rio Pardo poderia fazer uma feira diferente todos os dias”, disse.
O evento tem o objetivo de reunir a comunidade rio-pardense em favor da cultura e dar destaque ao município. “Queremos reinventar Rio Pardo. Antigamente éramos detentores de dois terços da área territorial do Estado. Daqui surgiram centenas de municípios. Não podemos ficar apenas contando a história dos outros. Vamos valorizar e divulgar a nossa história”, explica Berger.
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Eneiva Müller foi a primeira presidente do Centro Regional de Cultura, em 2005. Na gestão dela, ela e os demais colegas tinham a tarefa de transformar o Centro e abrir as portas para que a comunidade participasse desse novo movimento da arte no município. Por isso, um dos primeiros passos foi oferecer um curso de pintura. Zélia Kaufmann, atual primeira-secretária do Centro e participante do curso, reuniu as ex-colegas pintoras e as obras para montar a exposição Traços e Cores, que retrata cenários, histórias e acontecimentos do município. Para Eneiva, ter esse espaço para a arte é emocionante. “É uma contribuição, precisamos nos unir e valorizar a arte”.
Conforme Zélia, a feira foi pensada nesta data, em princípio, por anteceder a Páscoa. Entretanto, como Rio Pardo carrega na história traços da gastronomia e arquitetura açoriana, além de diversos lugares do Estado estarem comemorando os 270 anos do povoamento, a gestão optou por salientar essa data especial.
Para o casal de visitantes do município de Marau, no Norte do Estado, Jamile Oliveira e Eugênio Melchior, o município tem uma beleza ímpar. “Estamos maravilhados com tudo. A cidade e a arquitetura são bem diferentes. Aproveitamos os doces e o artesanato da feira para levar lembranças para a família toda”, disse Jamile.
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Na área gastronômica do evento, dois doces portugueses muito famosos são destaque: a ambrosia e o arroz de leite. A gestão do Centro organizou uma surpresa ao público do primeiro dia: os visitantes receberam uma prova de uma das iguarias portuguesas, feitas conforme manda a tradição.
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Outro espaço que não passou despercebido foi a tenda que vende o famoso sonho de Rio Pardo. Segundo Emira Miguel, a primeira presidente da Associação do Sonho e dos Produtos Caseiros do município, originalmente a receita não recebia recheio. Posteriormente, algumas pessoas da comunidade pediram às integrantes da associação um curso que ensinasse a iguaria e foi acrescentado o recheio de doce de leite ou goiabada caseira.
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O visitante pode apreciar a programação deste sábado, o último dia de feira, que estará aberta das 10 às 13 horas e das 16 horas às 21 horas.
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