Feira Black movimenta o Bairro Ana Nery no fim de semana

A segunda edição da Feira Black levou grande público à Praça Costa e Silva, no Bairro Ana Nery, na tarde desse domingo. A comunidade foi conferir, entre as 15 horas e 19 horas, o trabalho de mais de 20 expositores, bem como competições esportivas e apresentações musicais. Além disso, o ônibus da Secretaria Municipal de Saúde também esteve presente e ofereceu diversos serviços aos frequentadores.

De acordo com os organizadores, a escolha do local se deu tendo em vista a grande quantidade de atrações que ficam limitadas ao centro de Santa Cruz do Sul. Um dos idealizadores da iniciativa, Erik Vinicius Silveira explica que a ideia surgiu a partir de algumas pequenas feiras e de comerciantes que vendiam produtos em outros eventos, mas não dispunham de algo próprio.

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No ano passado, tiveram a primeira oportunidade e agora ela se repetiu. “Nessa segunda edição, conseguimos uma adesão fantástica dos expositores. Temos associações que estão conosco, além da comunidade preta e aliados, que são pessoas que querem ajudar a causa”, enfatizou. Somente o time de organizadores é composto por oito pessoas que trabalharam muito nas últimas semanas para garantir que tudo saísse conforme o planejado. “Todos têm essa ideia de buscar coisas para auxiliar a comunidade a evoluir, e acreditamos que um evento grandioso como esse certamente ajuda.”

Além de alimentos e bebidas, itens de decoração, vestuário e bazar estavam à venda, bem como o trabalho de trancistas e barbeiros. “Essa é a ideia, trazer um evento plural com opções para todos os gostos”, ressaltou Silveira.

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Para a comerciante Marciele Lopes, que vende semijoias há um ano e oito meses, a Feira Black é uma grande oportunidade de mostrar o trabalho ao público. “É muito importante para divulgar novos empreendedores e dar força para essa região, sem falar de toda a cultura que vem junto.” O mesmo relato é feito por Mariele Heck, que atua há cerca de três anos com roupas personalizadas, artefatos de cimento e outros. “É muito legal a inclusão proposta aqui hoje. Eu costumo participar de outras feiras, e o movimento aqui está muito interessante.”

Já Juliê Blank se dedica à venda de artigos diversos ligados à cultura do rap e do hip- hop, como camisetas, bonés e bandanas. Ela também costuma participar de outras iniciativas semelhantes e destaca a relevância para a comunidade. “O principal é a divulgação dos empreendedores pretos, que muitas vezes não têm condições de ter uma loja no Centro e conquistam aqui esse espaço e divulgação.”

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