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Feijão lamenta derrota e elogia saque de Djokovic: ‘Muito difícil de ler’

Embora não seja conhecido por ser um exímio sacador, o sérvio Novak Djokovic deu trabalho para o paulista João “Feijão” Souza neste fundamento. Na estreia de ambos no US Open, nesta segunda-feira, 31, o brasileiro conseguiu vencer apenas oito pontos nos serviços do rival e foi presa fácil para o número 1 do mundo. “O saque dele foi muito difícil de ler e por isso dei muito ponto fácil”, avaliou o número 2 do Brasil em entrevista à ESPN. Outro ponto destacado por Feijão foi o estilo de jogo de Djokovic, que se encaixou muito bem com o seu, favorecendo ainda mais o sérvio em quadra.

“Gosto de jogar de direita na esquerda do adversário e a bola vinha muito baixo para mim, pois a esquerda é o seu melhor golpe. Ele acabava se sentindo confortável na maior parte dos pontos”, comentou o paulista. Feijão não escondeu a frustração de ter um duelo duro logo na estreia, mas viu o lado positivo de ter a oportunidade de jogar no Artur Ashe. “Fiquei sabendo logo que cheguei de Wisnton-Salem. Vou ser sincero, falei que tive azar e fiquei meio cabisbaixo na hora. Não foi a melhor notícia que recebi no dia”, lembrou.

“Tentei me preparar da maneira mais profissional possível, tentei fazer o mesmo que faço para qualquer outro jogo. Você tem que aproveitar a chance de jogar com um número 1 do mundo em uma quadra dessas”, afirmou o segundo melhor do país no ranking. O paulista de Mogi revelou que por pouco não entrou no Artur Ashe sem ter batido bola no principal estádio do US Open. 

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Por meio de comunicado, Feijão destaca a experiência de jogar no maior estádio de tênis do mundo e espera buscar força para se reabilitar na temporada. “São poucos os que têm esse privilégio de jogar numa quadra como essa e diante do número 1 do mundo, algo que vou levar pro resto do ano e minha carreira. Entrei tranquilo na quadra, não me intimidei, senti bem a energia”. Feijão disputou sua sétima partida de nível Grand Slam e até agora venceu apenas um set, lá mesmo em Nova York, na edição de 2011 contra o local Robby Ginepri. De consolação, ele levou um cheque de US$ 45 mil pela derrota na primeira rodada. Feijão agora segue para o challenger de Barranquilla, na Colômbia, a partir da próxima semana, no saibro.

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