A CDL Santa Cruz sediou na última quinta-feira, 13, uma reunião da diretoria da Federação Varejista do Rio Grande do Sul. A entidade é capitaneada pelo presidente Ivonei Pioner. Além dele, estiveram presentes o vice-presidente Marcos Carnone, de Bento Gonçalves; o diretor Administrativo e Financeiro, Zani da Costa dos Santos, de Carazinho; o diretor da CDL Jovem, Lucas Magnani, de Caxias do Sul e ainda as administrativas Mariane Moura e Carla Kerber.
O presidente da CDL Santa Cruz, Ricardo Fernando Bartz, que também é diretor de Expansão e Negócios da Federação Varejista, destaca que a reunião em Santa Cruz é importante para estreitar os laços com a entidade. “Além da reunião na sede da CDL Santa Cruz, ainda realizamos um tour pela cidade à tarde. O grupo ainda participou de um jantar no Pavilhão Central, junto com os sócios efetivos e a comitiva da Oktoberfest”, observou.
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O grupo recebeu como mimo da CDL Santa Cruz um chapéu do Fritz, alusivo à Oktoberfest. O presidente da Federação Varejista do Rio Grande do Sul, Ivonei Pioner, destacou que Santa Cruz do Sul possui uma localização estratégica dentro do cenário do varejo do Rio Grande do Sul. “Ano passado estivemos pela primeira vez aqui e sempre somos bem acolhidos. Precisamos conhecer um pouco mais as realidades locais e as reuniões junto aos nossos associados busca esta aproximação”, cita.
Entrevista
- Qual o objetivo da reunião da diretoria da Federação Varejista em Santa Cruz do Sul?
- Ivonei Pioner – Estamos trabalhando bem forte na regionalização da nossa federação, avaliando as CDLs, para que possamos identificar as lideranças nestas regiões que possam vir a compor um conselho maior – que chamamos de distritais – a fim de que possamos atuar de forma regionalizada. Também estamos debatendo orientações que podemos dar aos nossos associados ao Sistema CNDL, ao qual representamos, a partir da nova realidade político-econômica que está surgindo, em função do próprio pleito eleitoral.
Outro assunto pertinente é nos apropriar mais dos assuntos da própria cidade de Santa Cruz, dos eventos, das características do varejo local, pois a cidade é muito importante dentro do cenário econômico do Estado. Isso a fim de entender um pouco mais a própria Oktoberfest, vendo as dificuldades e os pontos positivos e nos somando na questão de ideias para que ela seja cada vez melhor, estando juntos neste processo.
- Estão sendo projetadas dificuldades em função da crise mundial, segundo informações do Fundo Monetário Internacional (FMI). Isso pode acabar influenciando o cenário do Rio Grande do Sul e do Brasil?
Pode afetar sim, mas a grande preocupação deles é em relação à Europa. Recentemente, estivemos visitando alguns países e a Europa está sendo afetada de forma brutal. As nossas relações comerciais com outros países, principalmente com aqueles que temos convênios, são afetados desde a questão logística até a questão de compra de insumos. E isso tudo afeta nossa economia. Mas essa preocupação é menor porque os impactos já surgiram. Nós estamos vendo algumas cadeias dos nossos mercados se beneficiando, como a cadeia da carne. O exterior está tendo algumas dificuldades com pragas na área produtiva e com a falta de insumos, o que acaba refletindo no aumento da exportação. A economia é muito dinâmica e a questão do momento acaba influenciando muito. E neste momento estamos com possibilidade de crescer no cenário internacional.
- Como está o avanço da entidade no cenário do varejo?
No ano passado, já tivemos uma aproximação com a CDL de Santa Cruz. E, naquela época, estávamos com 55 associados. Atualmente, mais que dobramos e estamos atingindo em termos de atendimento mais de 125 cidades no Rio Grande do Sul, o que é muito bom e positivo. Estamos descobrindo novas lideranças e fazendo uma reformulação total na forma de trabalhar. Estamos vendo as CDLs mais próximas e contentes com as entregas que estamos fazendo, fazendo o movimento lojista ser mais próspero no Rio Grande do Sul.
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