O retorno do futebol no Rio Grande do Sul, pretendido para 15 de julho, pode ser postergado novamente com a atualização das bandeiras que definem as regras do distanciamento controlado no Estado. A partir desta segunda-feira, 15, quatro regiões estão com maiores restrições, enquadradas na cor vermelha, a segunda de maior risco.
Na quinta-feira, 18, o presidente da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), Luciano Hocsman, vai se encontrar com o governador Eduardo Leite (PSDB) com o objetivo de discutir os protocolos para uma possível volta do Gauchão. Com a mudança para regras mais severas na Serra, Juventude e Caxias decidiram suspender atividades nos próximos 14 dias. Hocsman garantiu aos clubes de 10 a 15 dias de treinos antes do reinício da competição.
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Outra questão é a sugestão de centralizar as partidas restantes em uma região. A Serra seria interessante pela infraestrutura, com variedade de estádios e rede hoteleira qualificada. Porém, como a região ficará duas semanas em bandeira vermelha, o plano poderá ser previamente descartado. Na região de Caxias do Sul, as hospitalizações confirmadas por Covid-19 cresceram 173,9% em duas semanas, passando de 23 para 63 pacientes.
Na Divisão de Acesso, a FGF apresentou uma proposta para a realização de uma Supercopa, unindo outras 16 equipes da Série B para fechar 32. O Estado seria dividido em quatro regiões e cada uma teria dois grupos com quatro equipes. Após uma final entre o melhor de cada grupo, cada uma das regiões teria um campeão. Os quatro campeões embolsariam um total de R$ 180 mil e se juntariam aos times do Gauchão sem vagas na Série D ou Copa do Brasil. No formato, não haveria rebaixamentos ou promoções. A questão ainda será discutida hoje.
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Treinos seguem sem contato entre atletas
Os treinos na dupla Gre-Nal são realizados sem contatos físicos. No Grêmio, os atletas são divididos em cinco grupos e intercalam atividades na academia e exercícios com bola, mantendo a distância. Na sexta-feira, 12, o Tricolor completou seis semanas de retomada dos trabalhos no CT Luiz Carvalho. O elenco volta à rotina nesta segunda-feira, 12, após folga no fim de semana. Para o presidente Romildo Bolzan Júnior, o cenário é de insegurança. “É o momento mais delicado que já vi no futebol. Por mais que se tenha problemas, este é um momento em que os clubes estão parados, sem gerar receitas. Quem estava mal vai ficar ainda pior. E quem estava bem vai voltar a ter dificuldades”, disse.
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No Internacional, a folga foi prolongada. Os jogadores retornam às atividades no CT Parque Gigante somente na quinta-feira, 18. “Após concluirmos as seis primeiras semanas de treinos físicos, a nossa comissão técnica avaliou que atingimos um bom volume de trabalho e decidiu dar um período maior de descanso para os atletas para então retomarmos a segunda metade, já incluindo treinos mais técnicos e táticos”, explicou o diretor-executivo de futebol, Rodrigo Caetano. Na última sexta-feira, 12, o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan, anunciou que não seria possível aliviar as restrições nos treinamentos de clubes esportivos.
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